Caprichoso Revoluciona com Emoção e Retomada Amazônica!

Redação
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O Festival Folclórico de Parintins está com tudo! Nas duas noites mágicas em que o Boi Caprichoso fez a festa com seu projeto “É Tempo de Retomada”, a cultura amazônica se destacou, misturando emoção, luta e ancestralidade em um espetáculo de dar inveja a qualquer show.

### Primeira noite – Amyipaguana: Retomada pelas lutas

A abertura foi uma verdadeira explosão! Com o tema “Amyipaguana, a retomada pelas lutas”, o Boi Caprichoso trouxe à tona a batalha dos povos da floresta. Entre luzes, alegorias e danças, a lendária história de “Yurupari” ganhou vida, mostrando sua importância espiritual após ter sido mal interpretada no passado.

Marciele Albuquerque arrasou como cunhã-poranga, e, logo em seguida, o grupo “Majés, as senhoras da cura” fez a gente se emocionar com o poder feminino e seus saberes ancestrais. O amo do boi, Caetano Medeiros, incendiou a plateia com seus versos, e o levantador Patrick Araújo mostrou porque é considerado o rei dos gritos!

Edmundo Oran, o apresentador, fechou com chave de ouro, unindo narrativa e visuais incríveis no discurso final. E para coroar a noite, o ritual Tupinambá com o pajé Erick Beltrão trouxe de volta a essência da verdade nativa. O diretor de arena, Edwan Oliveira, ficou impressionado com a vibração do público, afirmando que a apresentação foi um marco de união e arte.

### Segunda noite – Kizomba: Retomada pela tradição

No sábado, a arena se transformou em uma grande festa ancestral com o tema “Kizomba: retomada pela tradição”. O público vibrou com as alegorias homenageando os “Marandoeiros e Marandoeiras”, verdadeiros guardiões da cultura oral.

O momento alto da noite ficou por conta da lenda “Sacaca Merandolino”, com Alex Salvador e a rainha do folclore, Cleise Simas, que deixaram todos encantados. E não parou por aí! O ritual “Musudi Munduruku” tocou no coração de todos, relembrando a luta territorial e a importância de resgatar as urnas funerárias de nossos ancestrais, que sofreram com as barragens em Teles Pires. O pajé Erick Beltrão, mais uma vez, fez a conexão sagrada com a ancestralidade.

A conselheira de arte Socorro Carvalho ficou comovida ao ver a alegria da galera após a apresentação. Era a conclusão perfeita de uma noite incrível!

Em todas as noites, o Boi Caprichoso não só mostrou sua garra na busca pelo tetra consecutivo, mas também transformou o Bumbódromo em um palco vibrante da memória viva. Ali, as lutas, os cuidados e as canções da floresta se entrelaçaram numa festa de renovação cultural.

Agora, é apenas aguardar pelas próximas noites, com a certeza de que a energia e a qualidade das performances estarão nas alturas!

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