Com a estreia chegando nesta semana no Globoplay, a série “Raul Seixas: Eu Sou” fez um super evento no Circo Voador, no Rio de Janeiro. A festa foi para comemorar o baixinho mais roqueiro do Brasil, que estaria completando 80 anos se estivesse por aqui. O espetáculo é interpretado pelo talentoso Ravel Andrade, com direção de Paulo e Pedro Morelli.
Durante o lançamento, uma galera do elenco, como Jaffar Bambirra, Chandelly Braz, João Pedro Zappa, Julia Stockler e Caroline Abras, compareceu e deixou o clima bem nostálgico. Era quase uma viagem no tempo, lembrando o legado desse ícone da música que quebrou todos os moldes com sua autenticidade.
### Ravel e a Responsabilidade de Ser o Maluco Beleza
Para Ravel, encarnar um dos seus ídolos foi um baita desafio. Ele confessou que a pressão de honrar o legado do Raul se sentiu logo nos primeiros ensaios. “Foi difícil, mas também muito gratificante. Interpretar o Raul foi como mergulhar na essência de um verdadeiro semideus”, contou ele.
Nascido em 1991, pouco depois da morte do Raul, Ravel falou sobre como a música do cantor sempre fez parte da sua vida. “Eu só tinha 2 anos quando ele se foi, mas o Raul estava sempre lá, direto na minha infância e adolescência.” Ele relembrou clássicos como “Carimbador Maluco”, que fazia parte de programas infantis como “Plunct Plact Zum”. Quem nunca?
### Raul: Símbolo de Liberdade e Inspiração
No processo de dar vida a Raul, Ravel mergulhou de cabeça na mente do cantor. Para ele, explorar a história do artista foi como entrar em um labirinto filosófico. “Ele é tudo e nada, sempre em busca de algo novo… Eu me deixei levar nessa onda”, afirmou.
Com uma formação musical, Ravel já se virava no violão antes da série, mas a imersão na obra do Raul o fez pensar ainda mais. “Fui me aprofundando e, quanto mais eu entendia, mais ele me fazia questionar. Era uma confusão criativa!”
Para Ravel, Raul é um ícone de resistência: “Ele é um enigma, professor, filósofo, excêntrico e um grito por liberdade.” Ser Raul na tela não foi apenas atuar; foi uma verdadeira transformação. E que transformação!