Adeus, Werenoi: A Voz que Ecoou nas Ruas da França
Neste último sábado, 17 de maio, o mundo da música perdeu uma de suas estrelas: Werenoi, o nome artístico de Jérémy Bana Owona, morreu aos 31 anos após um susto da natureza. O cara, que estava prestes a subir no palco em Paris, teve uma parada cardíaca que fez todo mundo parar e prestar atenção no que realmente importa.
Nascido em Melun e criado em Montreuil, Werenoi virou um dos rappers mais influentes da cena musical francesa desde que começou a balançar as estruturas com “Guadalajara” em 2021. Suas letras, diretas e autênticas, o tornaram não apenas um cantor, mas um verdadeiro porta-voz da rapaziada. O EP “Telegram”, lançado em 2022, não só rendeu um disco de ouro como também trouxe o hit “Solitaire”, que arrecadou o cobiçado diamante. E se você pensou que ele pararia por aí, é melhor desembolsar a pipoca: em 2023, ele lançou “Carré”, que dominou as paradas de sucesso na França.
E o show não acabou! Em 2024, “Pyramide” trouxe colaborações com feras como Damso e SCH, e foi coroado como Álbum do Ano no Les Flammes. Isso é que é dar o que falar!
Um Impacto que Fica
Werenoi não era só mais um rapper; ele era a voz das comunidades periféricas, abordando com coragem temas como violência, sonhos e amor nas suas músicas. Seu estilo, uma mistura de trap e rap de rua, fez dele um verdadeiro ícone de resistência e esperança para a garotada.
Infelizmente, a notícia de sua morte foi confirmada por seu produtor, Babs, nas redes sociais, logo gerando uma onda de homenagens de fãs e colegas ao redor do mundo. Ele estava a caminho de agitar o Azar Club, em Lyon, no mesmo dia em que nos deixou. Passou um tempo na UTI do Hospital Pitié-Salpêtrière, mas a vida, essa danada, tinha outros planos.
Com sua trajetória marcada por verdade e muito talento, Werenoi deixa uma herança inestimável no rap francês, sendo eternamente lembrado como a voz potente que soube capturar as complexidades da vida urbana contemporânea. E que sua música continue ecoando por aí!