A Justiça espanhola deu um chega pra lá em cinco torcedores do Real Valladolid, mandando eles para um ano atrás das grades por insultos racistas contra o atacante Vini Jr., do Real Madrid. O arranca-rabo aconteceu durante um jogo no dia 30 de dezembro de 2022. Os rapazes não só admitiram a bobagem como também aceitaram a pena, que vem com multas na faixa de 1.080 a 1.620 euros e uma proibição de aparecer em estádios nos próximos três anos. É, realmente, uma má ideia trazer esse tipo de energia para o futebol!
Durante a partida, Vini foi alvo de ofensas como “puto negro” e “puto marica”, lançadas por alguns torcedores nas arquibancadas. A galera não só ouviu como filmou a cena e espalhou nas redes sociais, e é claro que isso deu o que falar.
A LaLiga não perdeu tempo e comemorou a decisão como um marco na luta contra o racismo, afirmando que é a primeira vez que esse tipo de ofensa nos estádios é reconhecido como crime de ódio pela Justiça. Além disso, os condenados estão proibidos de trabalhar em áreas de educação, esporte ou lazer por quatro anos. A Comissão Estatal já tinha aberto um processo contra essa turma, e o recado é claro: racismo não tem vez no futebol.
E Vini Jr.? Ele decidiu abrir mão da indenização que poderia receber. O jogador tem sido uma voz forte contra o racismo no futebol, enfrentando esse tipo de dificuldade desde que chegou à Espanha. Afinal, ele prefere usar sua plataforma para combater a discriminação em vez de encher os bolsos.
Em junho de 2023, outros três torcedores do Valencia também levaram uma bronca e foram condenados a oito meses de prisão por ofensas racistas. E em outro episódio, um torcedor que xingou tanto Vini quanto Samuel Chukwueze, do Villarreal, conseguiu uma pena de prisão suspensa ao pedir desculpas e participar de um treinamento antidiscriminação.
No fim das contas, essa sentença destaca que a intolerância não vai ser aceita no futebol espanhol, criando um precedente importante na luta contra o racismo nos estádios. Que a paz e o respeito sejam as novas torcidas!
