Thainá Duarte Abandona Geni: O Que Aconteceu?

Redação
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A produção do filme “Geni e o Zepelim”, que se baseia na icônica música do Chico Buarque, resolveu dar uma reviravolta após a pressão do público e as críticas da comunidade LGBTQIAP+. A atriz Thainá Duarte, que estava no papel principal, decidiu dar um passo para trás ao perceber que ia interpretar uma personagem trans, algo que não combinava com sua realidade como mulher cis. E foi nessa vibe de entendimento que Thainá apareceu nas redes sociais, dizendo que agora sacou a importância da representação. “Eu entendi o peso dessa reivindicação. Estou aqui, do lado de quem se machuca”, contou ela, em um vídeo que fez um verdadeiro estardalhaço. Fica um mistério se ela pediu para sair ou se foi desligada, mas de qualquer forma, a atriz relatou ter passado por maus bocados online. “Isso tá doendo bastante”, desabafou, desejando sorte para a nova Geni.

Logo depois dessa reviravolta, a Migdal Filmes mandou um comunicado na velocidade da luz, dizendo que uma atriz trans seria chamada para o papel. A produtora decidiu mudar o roteiro para se alinhar às novas diretrizes, já que a Geni original, pensada como uma mulher cis, agora vai caminhar na pele de uma mulher trans/travesti. Decidido!

A diretora Anna Muylaert também se posicionou, reconhecendo que o projeto estava, claro, falhado desde o início. “Escolher uma mulher cis para interpretar essa personagem foi uma tremenda derrapada”, ela admitiu em um vídeo. Anna ainda fez questão de se desculpar, tanto com a comunidade trans quanto com Thainá, que acabou recebendo uma enxurrada de críticas pela escalação.

O que rolou aqui é que a polêmica estourou quando artistas e ativistas, como a Renata Carvalho, começaram a chamar a escalação de “transfake”. “É triste saber que uma das personagens trans mais emblemáticas será feita por uma atriz cis”, lamentou Renata no Instagram, lembrando que, mesmo em 2025, ainda estamos sufocando artistas trans por aí. Camila Pitanga também se manifestou e enviou vibes positivas para Thainá: “Digna, verdadeira. Te amo. Te abraço. Você é luz”.

Ah, e sobre o filme? Anna Muylaert enfatizou que a trama vai se inspirar diretamente na canção “Geni e o Zepelim”, de 1978, e não na “Ópera do Malandro”. Além disso, ela se baseou no conto “Bola de Sebo”, do francês Guy de Maupassant — uma parceria que veio do próprio Chico. A equipe agora quer dar uma nova cara à Geni, transformando sua história de apedrejamento simbólico em uma jornada de glória. “Vou dar o melhor de mim para honrar essa personagem trans”, prometeu Anna. E que venham novas emoções!

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