O ator britânico Terence Stamp, uma verdadeira lenda do cinema da década de 60 e o inesquecível General Zod nos clássicos “Superman” (1978) e “Superman II” (1980), nos deixou neste domingo, 17 de agosto, aos 87 anos. A confirmação da notícia foi feita pela família, e, sim, é hora de pegar o lenço.
Com uma carreira repleta de personagens de dar inveja a qualquer ator, Stamp já deu as caras nas telas com um sotaque britânico irresistível logo no comecinho da sua trajetória. O cara até fez uma visitinha ao Oscar e ganhou prêmios como o Globo de Ouro e o Festival de Cannes, fazendo a gente se perguntar se tinha algum papel que ele não arrasou.
Seu currículo é coisa de cinema! De “Teorema” (1968), do célebre Pier Paolo Pasolini, a “Uma Estação no Inferno” (1971), Stamp se destacou. E em uma reviravolta de tirar o fôlego, ele nos surpreendeu ao interpretar uma mulher trans em “Priscilla, a Rainha do Deserto” (1994). O cara realmente não se limitava!
Do East End para Hollywood
Nascido em 1938, no East End de Londres, filho de um operador de rebocador, Stamp já contava com histórias de superação, sobrevivendo a bombardeios da Segunda Guerra Mundial antes de “trocar as balas” pela publicidade. Depois, deu a sorte de conseguir uma bolsa de teatro – o que, convenhamos, foi um baita achado para o cinema!
Com um charme que, só de olhar, você pensa: “Esse cara é estrela!”, ele também viveu romances com algumas moças que deixaram qualquer um com inveja, como Julie Christie e Jean Shrimpton. O fotógrafo David Bailey o transformou em um verdadeiro ícone cultural – e, sejamos sinceros, quem não gostaria de ser a inspiração de um artista assim?
Recusas, reviravoltas e vilões memoráveis
Embora tenha sido cogitado para o papel de James Bond, Stamp não conseguiu a missão secreta. Mas não ficou chorando o leite derramado! Ele bombou em produções italianas e ainda fez uma pontinha com o grandão Fellini. Porém, o que mais surpreendeu foi quando decidiu dar uma espaçada em Hollywood para se dedicar ao ioga na Índia. Vai entender, né?
O retorno triunfal dele foi com o General Zod, o vilão que, se a gente tivesse um levantamento dos mais icônicos do cinema, certamente estaria nas primeiras colocações. Deu um boom na carreira e o público nunca mais esqueceu essa atuação.
Um legado de mil faces
Nos anos seguintes, Stamp continuou a brilhar em diferentes gêneros como se não houvesse amanhã, participando de “Operação Valquíria” (2008) com Tom Cruise, “Os Agentes do Destino” (2011) com Matt Damon e ainda se aventurando nas mãos de Tim Burton, sempre com uma presença marcante que fazia todo mundo prestar atenção.
A família, em um momento triste, ressaltou: “Ele deixa uma obra extraordinária, tanto como ator quanto como escritor, que continuará a emocionar e inspirar pessoas por muitos anos.” E assim, Terence Stamp se despede, deixando um legado tão diverso quanto memorável, que vai fazer a alegria de fãs de todas as idades.