A Polícia Civil de São Paulo descobriu quem estava por trás das mensagens ameaçadoras enviadas ao youtuber Felipe Bressanim, o famoso Felca, e à psicóloga Ana Beatriz Chamati. Os protagonistas dessa trama de suspense são Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, e um adolescente de apenas 17. E tudo isso aconteceu depois do bafafá gerado pelo documentário “Adultização”, que estreou em agosto e revelou como alguns influenciadores estão lucrando com a sexualização de crianças. Um escândalo, né?
A situação estava tão tensa que a Justiça da Paraíba até decretou a prisão de Hytalo Santos e Euro, um casal mencionado no documentário, por exploração sexual infantil e outras coisas bem pesadas.
Mas vamos voltar ao Cayo e ao adolescente. Eles faziam parte de um grupo chamado “Country” no Discord e Telegram, onde mais de 700 suspeitos trocavam imagens de abuso e praticavam várias artes das trevas, como maus-tratos a animais e até apologia ao nazismo. Um verdadeiro festival de crime virtual!
Os investigadores estavam de olho nesse grupo desde novembro do ano passado. Mas foi só após as ameaças direcionadas a Felca e Ana que as coisas começaram a desenrolar. Com algumas pegadinhas digitais deixadas para trás, a polícia rapidamente conseguiu localizá-los. E olha só, o delegado Artur Dian revelou que já sabiam que esse Cayo era um perigo.
Cayo, que se achava o todo-poderoso do grupo usando codinomes como Lammer, F4llen e Lucifage, tentou fazer barulho para que o vídeo “Adultização” fosse tirado do ar. Mas Felca e Ana, espertos que só, registraram boletins de ocorrência.
As prisões começaram a rolar: Cayo foi pego em Olinda (PE) e o adolescente em Arapiraca (AL). O melhor de tudo? Cayo estava junto com um amigo, Paulo Vinicius, que também foi levado por estar acessando sistemas do governo de Pernambuco de forma ilegal. Parece filme, mas é a vida real!
Agora, as autoridades de São Paulo estão de olho nessa dupla, já pediram mandados de prisão, pois eles vão responder por um wishlist de crimes como ameaça, invasão de dispositivos, perseguição e associação criminosa. Ah, e durante o interrogatório, Cayo negou as ameaças, mas confessou que estava vendendo dados de sistemas públicos e que fez uma grana preta com isso, mais de R$ 500 mil. A saga continua!