Você sabia que o nome completo da artista é Preta Maria Gadelha Gil Moreira? Isso mesmo! A história por trás desse nome é cheia de resistência, preconceito e uma pitada de ousadia do seu pai, Gilberto Gil. Em uma conversa no programa Roda Viva, a Preta relembrou os desafios que seus pais enfrentaram logo na maternidade.
Quando eles foram registrar o nome “Preta”, deram de cara com um cartório que parecia ter saído de um filme de comédia. O escrivão se recusou a aceitar o nome, alegando que “Preta não era nome de gente”. Gilberto Gil não deixou barato! Ele mandou para o cara que Bianca, Branca e Clara também são termos cromáticos e que ninguém questiona esses nomes.
Depois de uma mini batalha de argumentos, achou que ia sair derrotado, mas ao insistir, o cartorário cedeu. A única condição? Colocar um nome de tradição católica no meio! E assim, “Maria” entrou na jogada, uma sugestão da avó materna. No fundo, era uma estratégia para garantir que, se Preta decidisse ser mais convencional no futuro, teria um nome para chamar de seu.
E assim surgiu Preta Maria Gadelha Gil Moreira, que já chegou ao mundo com a responsabilidade de representar uma luta por identidade.
Na infância, nossa diva de talento enfrentou bullying por causa do nome. Chegou até a pensar em mudá-lo em alguns momentos. Mas, com o tempo, ela percebeu o peso histórico e afetivo que sua nomeação trazia. Não apenas manteve o nome, como decidiu transformá-lo em uma marca poderosa!
Apesar de ser conhecida pelo Brasil afora como Preta Gil, seu nome é muito mais do que uma simples fama: é símbolo de uma batalha contra preconceitos e a afirmação de quem ela realmente é.