Na quinta-feira, 26 de junho, em um discurso animado em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu revogar um decreto de 2017 que barrava o governo federal de ajudar a trazer de volta para casa os brasileiros que falecem fora do país. Essa mudança de plano veio logo após a tragédia que envolveu a jovem Juliana Marins, que perdeu a vida enquanto caminhava em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Segundo Lula, o Itamaraty estava amarrado pelas regras do decreto criado durante o governo Michel Temer, o que impediu que eles arcassem com os custos do traslado de corpos. “Quando eu chegar em Brasília, vou colocar esse decreto no chão e criar outro que garanta que o governo arca com os custos da volta dos nossos compatriotas”, prometeu.
Juliana, que era de Niterói, chocou as redes sociais e gerou uma onda de apoio das autoridades brasileiras e indonésias. Em um gesto de empatia, Lula compartilhou que conversou por telefone com o pai da jovem, Manoel Marins. “Eu falei pra ele que não há nada pior do que um pai perder um filho – isso é um sofrimento sem cura”, disse Lula, tocando em um dos temas mais delicados que existem.
O presidente também se comprometeu a dar todo o suporte que a família precisar. “Falei pro seu Manoel que vamos ajudar a trazer sua filha de volta e cuidar de todos os brasileiros, onde quer que eles estejam”, concluiu. Mais cedo, ele já tinha feito um post nas redes sociais pedindo ao Itamaraty que ficasse atento ao caso e oferecesse toda a assistência à família.
Agora, é esperar que essa nova diretriz traga mais paz para quem precisa nesse momento tão difícil!
