Luis Fernando Verissimo, o mestre das palavras, nos deixou neste sábado (30), em Porto Alegre, aos 88 anos. Ele estava lutando contra uma pneumonia que fez festa na UTI do Hospital Moinhos de Vento desde 11 de agosto. Embora estivesse enfrentando uma maratona de problemas de saúde, com Parkinson, questões cardíacas e um marcapasso implantado em 2016, o que realmente deu o golpe de misericórdia foi um AVC em 2021 que dificultou a comunicação e a mobilidade.
Ao deixar esse mundo, o escritor deixa sua companheira, Lúcia Helena Massa, três filhos e dois netos. O velório vai rolar no Salão Nobre Julio de Castilhos, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a partir das 12h. Os fãs podem passar para dar o último tchau.
Agora, falando sobre a carreira brilhante desse gênio das letras: tudo começou em 1966, quando ele entrou na roda como revisor no jornal Zero Hora. Depois arranjou um bico como tradutor no Rio de Janeiro. Em 1973, lançou seu batismo literário com “O Popular” e dali em diante, foi um festival! Com mais de 70 livros nas prateleiras, entre crônicas, romances, contos e quadrinhos, ele vendeu cerca de 5,6 milhões de exemplares. Isso é um verdadeiro best-seller, não é mesmo?
E não pense que ele parou por aí! Além de escrever, Verissimo também era colunista em várias publicações importantes, como O Estado de S.Paulo, O Globo e Zero Hora. Ele tinha o talento ímpar de conectar a literatura com o dia a dia do povo, fazendo sua obra sempre acessível e muito apreciada. Uma perda que deixa um vazio enorme, mas suas palavras continuarão a brilhar!