O atacante Luighi, do Palmeiras, virou alvo de racismo durante um joguinho da Libertadores Sub-20 que rolou no Paraguai. Enquanto caminhava tranquilo em direção ao banco de reservas, encontrou torcedores do Cerro Porteño demonstrando todo o seu “amor” com gestos ofensivos e até cusparadas. E olha que, mesmo com a vitória do Verdão por 3 a 0, essa ação deprê ofuscou a festa.
O Palmeiras, que não deixa barato, saiu em defesa do atleta e prometeu buscar justiça. Eles garantem que vão até as últimas consequências para que isso não fique impune, porque racismo é crime e precisa ser combatido com garra. A diretoria fez questão de frisar que esse tipo de atitude não pode passar batido, e isso é o mínimo que se espera.
Após a partida, Luighi estava bem indignado e aproveitou para desabafar. Ignorando a vitória, ele questionou a mídia: “Sério que vocês não vão perguntar sobre o ato de racismo que aconteceu comigo? Até quando vamos passar por isso? Isso é crime, gente!” E emendou: “E as entidades esportivas, vão fazer o quê? Estão preocupadas com o jogo?”
O impacto do episódio não ficou restrito ao campo. A comentarista Jordana Araújo, ao vivo, se emocionou e disparou críticas às medidas totalmente ineficazes contra o racismo no futebol. Para ela, não adianta só fazer discursos ou colocar placas na arquibancada; é preciso ação de verdade, porque o racismo destrói vidas e exige uma resposta poderosa. “Essa luta precisa ser séria. Não dá para terminar a transmissão com a voz embargada por mais um caso de racismo!”, destacou.
A solidariedade pelo Luighi foi contagiante, com clubes como Corinthians e São Paulo doando seu apoio nas redes sociais. O Timão, por exemplo, se manifestou em defesa do jogador e reiterou que essa batalha é coletiva, acima de qualquer rivalidade: “Lutar contra o racismo é um dever de todos nós!” E não é que nós precisamos mesmo de mais união e atitude em momentos como esse? É hora de dar um basta!