Olha só, o Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) resolveu dar um toque na Jojo Todynho! Tudo porque em um vídeo dela de agosto, a artista usou as palavras “leproso” e “leprosa”. Tô falando, né? Isso não é muito legal, principalmente porque esses termos são considerados pejorativos e se referem à hanseníase — uma doença que, acredite ou não, tem tratamento gratuito na boa, lá no SUS.
No famoso vídeo, Jojo disse algo do tipo: “Você está bem, todo mundo te apoia. Mas você tá mal, vira leproso. Estou leprosa, mas sem mágoas, só guardando nomes.” A internet não deixou barulho passar e o Morhan entrou na jogada, afirmando que essa comparação reforça estigmas antigos de rejeição e preconceito.
A notificação que a artista recebeu pede uma retratação imediata — e já! O documento também traz à tona como essas palavras têm um histórico tenso, ligado a políticas de exclusão que rolaram até os anos 70. E o vídeo já bombou com mais de 500 mil visualizações! Isso significa que a mensagem discriminatória foi muito além.
Além disso, a notificação faz um lembrete à Lei nº 9.010/1995, que proíbe o uso de “lepra” e afins em documentos oficiais no Brasil. Em outras ocasiões, a Justiça até já barrou autoridades de usarem esses termos em público. Um verdadeiro “passaporte de respeito”, se você me perguntar!
A assessoria da Jojo foi contatada e estamos aqui, esperando uma resposta. Assim que tivermos novidades, claro que atualizamos todo mundo!
Agora, falando um pouco sobre a hanseníase: esse nome é uma homenagem ao cara que descobriu a bactéria responsável pela doença lá em 1873. Com os avanços científicos, hoje em dia a hanseníase é tratável e controlável, mas rapaz, o estigma ainda tá forte. Países como o Brasil, Índia e Indonésia ainda enfrentam os efeitos dessa doença, especialmente em áreas onde o acesso a serviços de saúde e saneamento é limitado.
O Morhan já tá no corre há décadas lutando pelos direitos das pessoas afetadas. Eles ressaltam que a escolha das palavras pode moldar a forma como a sociedade percebe e pode perpetuar discriminações. Palavras como “leproso” e “leprosa” são pesos pesados que só reforçam a exclusão.
No fim das contas, essa notificação para a Jojo serve como um lembrete importante sobre a responsabilidade que temos ao falar, e aumenta a conversa sobre como algumas expressões podem abrir velhas feridas culturais. É hora de pensarmos duas vezes antes de soltar frases que podem machucar!
