Nelson Ribeiro Fonseca Júnior, um dos remanescentes da bagunça que rolou em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, recebeu uma pena de 17 anos de cadeia. E tudo isso por causa de um pequeno detalhe: ele foi o responsável por “roubar” uma bola de futebol autografada pelo grande Neymar Jr.! O furto aconteceu no caos da invasão ao Congresso Nacional, e a bola acabou sendo a protagonista de um drama bem peculiar.
Nesta segunda-feira, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal bateu o martelo sobre o caso, seguindo a linha do relator, Alexandre de Moraes. O Nelson, coitado, somou seis condenações por várias palhaçadas, como tentativas de golpe, associação criminosa armada e, claro, o famoso furto qualificado.
Mas o que ele tem a dizer sobre isso? Nelson alegou que pegou a bola para “protegê-la” do caos, como se fosse um super-herói das canchas durante a anarquia. Tentou devolver o item precioso dias depois, mas vamos combinar, 20 dias depois? Isso só parece arrependimento tardio! O relator não caiu nessa, dizendo que essa devolução só reforçou que ele estava mais preocupado em salvar sua pele do que com a bola em si.
E não para por aí! Além de ficar na cadeia, nosso amigo terá que contribuir com a bagatela de R$ 30 milhões em danos morais coletivos. Ou seja, a conta não vai ser nada baixa!
Para completar, depois do drama todo, Nelson decidiu dar a cara a tapa e se apresentou à Polícia Militar de Sorocaba (SP), querendo devolver a bola. Foi aí que a Polícia Federal ligou os pontos e confirmou sua participação na bagunça no Congresso. A defesa tentou anular tudo isso, alegando que não havia provas, mas a turma do STF não deixou barato e negou todos os apelos.
E assim seguimos, com Nelson, a bola de Neymar e uma boa dose de humor nas desventuras da política brasileira!