LeShon Johnson, um ex-running back da NFL, foi parar no olho do furacão depois de ser condenado por um júri federal em Oklahoma em um dos maiores escândalos de rinha de cães do país. Isso mesmo, pessoal, a zoeira fica séria!
Johnson foi considerado culpado em seis das 23 acusações que pesavam sobre ele, todas relacionadas à criação e venda de pitbulls para lutas clandestinas. Olha, cada uma das condenações pode trazer até cinco anos de cana e uma multa salgada de até US$ 250 mil – ou seja, um bom milhão e meio de reais no nosso bolso. E ninguém quer ver o ex-atleta na prisão, não é mesmo?
A bomba estourou no dia 1º, mas só foi revelada mais tarde, em uma terça-feira cheia de suspense. O tribunal de Muskogee concluiu que Johnson violou a Lei Federal de Bem-Estar Animal, que é tão rigorosa quanto sua ex-capacidade de correr com a bola. E ele continua solto por enquanto, aguardando a sentença. Já rolou uma pena suspensa para ele em 2004 por outro crime, mas agora a coisa pode complicar de vez.
Durante a operação da polícia, 190 pitbulls foram apreendidos nos canis de Johnson, um número que supera em três vezes os cães resgatados do caso Michael Vick. É, meus amigos, Johnson estava criando a “Fábrica do Terror” no quintal!
Ele mandava ver num canil chamado Mal Kant, que, pelo nome, já dá indícios de que a coisa não era bem uma creche para cães! Os cães que ele criava eram tidos como campeões, uma verdadeira elite das rinhas, o que disparava o valor dos filhotes e dos direitos de reprodução. Com isso, ele fez uma grana preta, cerca de US$ 400 mil em quatro anos com a venda dos filhotes e treinamentos. É dinheiro que não acaba mais, só que a origem é bem suja.
Durante o julgamento, vídeos e fotos que apareceram de grupos de bate-papo mostravam um cenário de horror. Alguns cães apareciam machucados, outros, sabe-se lá mais o que. As provas feitas em colaboração entre a polícia e a tecnologia não deixaram dúvidas. A procuradora Pam Bondi chegou a descrever Johnson como um típico vilão que lucrava com o sofrimento dos animais.
Por outro lado, o advogado de Johnson defendeu que ele apenas criava cães para competições esportivas – e que ele não sabia que muita gente estava usando os cães para fazer coisas bem erradas. “O LeShon adora o pitbull e nunca quis ser o vilão da história!”, disse o advogado, tentando mudar o foco. O coitado vive sendo comparado a Michael Vick, o que para ele deve ser o mesmo que receber um tapa na cara.
No final das contas, Johnson concordou em abrir mão dos 190 cães, mas o barulho gerado pela situação continua a ressoar, tanto pela brutalidade dos atos quanto por trazer novamente à tona um nome conhecido do futebol americano.
Falando um pouco sobre o passado, LeShon teve uma carreira esportiva interessante, marcando presença na Northern Illinois University antes de ser chamado para os Green Bay Packers. Ele até enfrentou um linfoma não-Hodgkin que o afastou do esporte, mas depois de muita luta e quimioterapia, voltou e até fez touchdowns. Agora, com essa condenação, a responsabilidade que vem com a fama é escandalosamente debatida, porque a fama realmente amplifica tudo, para o bem e para o mal.