Na última terça-feira, Leonardo DiCaprio decidiu usar suas redes sociais para acionar o alerta vermelho sobre a Amazônia e a COP-30. Ele não foi nada tímido e soltou a frase: “O Brasil guarda 60% da Amazônia – nossos pulmões verdes e um dos sistemas de vida mais essenciais do planeta. Mas, atenção: tá em perigo!”
Dando o pontapé inicial, o ator disse que, a partir dessa semana, chefes de Estado se reunirão em Belém, Brasil, para a COP-30, que é nada menos que a primeira cúpula global do clima realizada na floresta amazônica. E se você acha que só jogar conversa fora não vai resolver, ele também avisou: “Nos últimos 40 anos, 95% do desmatamento na Amazônia brasileira foram por conta da agropecuária. Pois é, galera!”
DiCaprio não parou por aí e ressaltou que as ações globais da agropecuária e da indústria extrativista, como mineração e exploração de petróleo, já custaram bilhões de hectares de ecossistemas que nunca mais voltam.
### O papel dos indígenas e grana para a natureza
Nos seus recados, ele deu destaque aos povos indígenas, que estão na linha de frente da proteção da natureza e têm muito a ensinar sobre como enfrentar as crises climáticas. Pra reforçar a dose de comprometimento, falou sobre sua fundação, a Re:wild, que vai liberar mais US$ 500 milhões para ajudar na proteção das terras ancestrais dos indígenas. Isso sim é investimento!
E claro, virou a mesa! Ele também se comprometeu a pressionar os líderes na COP-30 para que garantam recursos para aqueles que realmente cuidam da natureza, como parte de iniciativas legais como o Tropical Forest Alliance e o Rainforest Trust.
Ele finalizou com um chamado: “Meus caros líderes mundiais na COP-30, olhem para os verdadeiros guardiões da natureza e deem a eles o que precisam!”
### Amazônia em foco
A escolha de Belém como sede da COP-30, entre 10 e 21 de novembro, é simbólica: o maior evento climático global rolando no coração da maior floresta tropical do planeta. Segundo um relatório, a Amazônia está “em um ponto de inflexão. É uma emergência.”
As expectativas são altas, com a esperança de que o encontro traga compromissos de restauração, proteção e uma verdadeira união entre governos, empresas e comunidades locais. E DiCaprio deixou claro: isso não é só papo, a ação e o reconhecimento dos povos indígenas são fundamentais para essa luta que não pode esperar.