Mel Maia, toda de preto e com óculos escuros, chegou ao velório no Crematório da Penitência com uma cara que dizia “não estou para brincadeira”. Mal avistou os fotógrafos e já levantou a mão na frente do rosto, como uma verdadeira diva tentando escapar dos flashes.
Seu pai, Luciano Souza, deu aquele suporte de pai coruja, acompanhando a filha durante cada passo da cerimônia. Mas o clima estava tão sério que poderia cortar o ar com uma faca. Amigos e parentes se juntaram em um silêncio respeitoso, todos cientes de que aquele momento era muito mais do que um simples adeus. Era a marca de uma vida interrompida de maneira abrupta e dolorosa.
Enquanto as despedidas rolavam, a tristeza, como um sussurro desajeitado, se espalhava entre abraços calorosos. Assim que o corpo da empresária seguiu em direção à capela, os soluços ecoaram e encheram o ambiente. Contudo, cada gesto buscava lembrar e honrar aquela que partiu.
Debora, mãe de Mel e também de Yasmin, de 24 anos, deixou um vazio imenso. A família, em meio a essa maré de emoções, pediu um espaço para se recompor e enfrentar essa dor. O corpo da empresária, por sua vez, aguardava seu destino final, envolto em uma atmosfera de luto profundo e silêncio.
Infelizmente, a notícia da perda foi chocante. Debora Maia, de apenas 53 anos, foi encontrada sem vida no banheiro de sua casa na zona sudoeste do Rio de Janeiro. A descoberta foi feita pela empregada doméstica na sexta-feira, 28 de novembro. Ao entrar, ela percebeu que algo estava estranho e, ao procurar por Debora, fez a triste constatação.
A polícia foi chamada e, em questão de minutos, confirmou o que ninguém queria ouvir. A família, devastada, anunciou a perda e pediu compreensão e respeito durante esse período delicado.
