O Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu que Daniel Vorcaro, o chefão do Banco Master, e mais quatro figurões da mesma laia vão puff, sair da prisão. Essa reviravolta aconteceu na sexta-feira, 28 de novembro, e sacudiu o mundo dos negócios após a tal Operação Compliance Zero.
Segundo os sábios do TRF-1, algumas medidas cautelares estão no papo e, ao invés de ficarem trancados, os cinco vão ser monitorados com tornozeleiras eletrônicas e seguirão regras bem rígidas. Vorcaro estava na cadeia de Guarulhos depois de um tempinho na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, mas agora, após a desembargadora Solange Salgado da Silva dar sua bênção, ele e sua turminha têm a chance de respirar fora das grades. Ela achou que, mesmo com todo esse bafafá financeiro, dá pra manter as coisas sob controle sem precisar de cana.
A partir de agora, esses homens de negócios precisam fazer uma visitinha periódica à Justiça, além de obedecer a um checklist de obrigações bem chatinhas. É mais ou menos assim: nada de se falarem, trocarem mensagens ou se encontrarem, e se tiver que sair da cidade, só com autorização judicial. E pasmem, os passaportes estão no fundo do baú, sem chance de viagens internacionais.
A desembargadora frisou que, apesar do maremoto financeiro que eles geraram, as medidas que tomaram são suficientes para garantir que ninguém tente repetir a receita do crime. Ou seja, o tribunal decidiu que a gravidade da situação não precisa acabar com a liberdade deles.
Enquanto isso, a defesa de Vorcaro estava tentando desatar esse nó em todas as instâncias possíveis, dizendo que não havia provas concretas que justificassem a prisão. Alegaram que não existia risco de interferência nas apurações e, além disso, que o Banco Central já tinha mandado fechar o Master. Para eles, a situação do banco era tão frágil que nem o próprio Vorcaro teria como voltar a fazer o que estava fazendo.
Os advogados também deram um carteirada no Supremo Tribunal Federal, argumentando que a Justiça Federal que estava cuidando do caso não era a ideal. Essa parte do jogo está nas mãos do ministro Dias Toffoli, mas até agora nada de novidades.
A Operação Compliance Zero fez um rebuliço na semana anterior, com prisões de pesados na casa dos milhões. Comandada pelo juiz Ricardo Leite, a operação revelou uma fraude que fez muita gente levantar a sobrancelha, especialmente em relação a papéis negociados com o Banco de Brasília. O Banco Master, como uma estrela em ascensão, estava comercializando CDBs com rendimentos absurdos, prometendo coisa que não existia no mercado.
E a soma das travessuras? Aproximadamente R$ 12 bilhões, nada menos! O Banco Central não se fez de rogado e mandou fechar a loja no mesmo dia da operação, congelando bens de quem tinha participado dessa festa.
Agora, Vorcaro e sua turma saíram da jaula para viver sob uma nova rotina, cheia de regras complicadas, e as investigações continuam a todo vapor, com as consequências ainda a serem desvendadas. A saga está longe de acabar, então é melhor pegar a pipoca e acompanhar!
