Um jogo de futebol sub-14 na Itália virou um verdadeiro sai da frente em 31 de agosto. O embate entre Volpiano Pianese e Carmagnola Queencar ficou nos holofotes, mas não exatamente pelas jogadas de mestre. O que deu ruim foi a briga entre os goleiros, Thomas Sarritzu, de apenas 13 anos, e Cristian Barbero.
Quando o apito final soou, o pai do Cristian entrou em campo como se estivesse no UFC, e a cena virou um festival de socos. O resultado? Thomas acabou com o tornozelo quebrado, um trauma no pescoço e hematomas que pareciam lobos em uma batalha. O garoto teve que dar uma passadinha no hospital, e não foi pra ganhar um autógrafo do médico.
E como se não bastasse o drama, a comissão disciplinar da Lega Dilettanti decidiu que, em vez de punição só pra quem estava dando os socos, ambos os goleiros ganharam um “presente” de um ano de suspensão. E o pai de Thomas? Esse foi afastado até março de 2026, por ter tentado pegar uma carona no agressor do filho.
Esse episódio gerou revolta no futebol italiano e deixou claro que a violência não tem lugar nem no gramado, nem na arquibancada. Até o lendário Gianluigi Donnarumma resolveu se manifestar e mandou um abraço virtual pro Thomas, ansioso pra vê-lo de volta em campo. Já o grandalhão Gianluigi Buffon ficou chocado com a confusão e pediu uma reflexão sobre as atitudes em jogos da base, com um conselho esperto: “Responda com perdão, não com raiva.” Afinal, a ideia é cultivar um ambiente de paz e união, porque, vamos ser francos, a última coisa que queremos é que o futebol vire um ringue de boxe para crianças.
Essa história serve como um alerta: a violência nas competições de base tá crescendo, e o episódio deixou bem claro que é hora de reforçar o campo da responsabilidade, tanto para os jovens atletas quanto para as famílias. Vamos deixar a briga pra dentro do ringue, e o futebol pra quem tem bola pra jogar!
