Em “Êta Mundo Melhor”, da TV Globo, temos Ernesto, o verdadeiro artista da enrolação (interpretado por Eriberto Leão), que está a mil por hora em busca de um jeito de ficar milionário. Seu plano? Herdar a grana do padrinho Paixão (Henri Pagnoncelli), que está com a saúde mais delicada que copo de cristal em mãos de criança.
O rico, já na beira da morte, é arrastado para o hospital, onde é obrigado a assinar um documento antes de dar tchauzinho para esse mundo. E o Ernesto? Ah, ele finge que está super preocupado com o bem-estar do padrinho. Paixão, inocente, responde: “Sei que você vai seguir o caminho do bem…”
E o Ernesto, sempre com uma mão na consciência e a outra no testamento, diz: “Claro! Mas, vamos logo assinar isso, né? Vai que o padrinho resolve partir para a eternidade antes do tempo!”
Cansado dessa conversa, Paixão começa a passar mal e solta um “Não consigo respirar…” que poderia muito bem ser o título de um drama romântico. E não se faz de rogado! Ernesto dá uma segurada na mão do padrinho e quase força os traços da assinatura: “Se não quiser assinar por vontade própria, que seja à força!”
Aí que a situação pega fogo! Paixão, sentindo dor no coração – e não é de amor! – recebe a visita do doutor Lauro (Marcelo Argenta), que chega como se fosse um super-herói na sala de emergência: “Olha, quase sem batimentos. A vida dele tá no fio da navalha!”
E assim, a saga do erguer-bilionário segue, com um padrinho passando mal e um afilhado cujo amor pelo dinheiro ultrapassa qualquer limite. Que venham os próximos episódios!