Emma Heming Willis decidiu abrir o jogo sobre os altos e baixos de cuidar do maridão, Bruce Willis, que está enfrentando a temida demência frontotemporal. Não é todo dia que alguém transforma um desafio tão difícil em um livro, mas foi exatamente isso que ela fez com “O Rumo Inesperado: Como Recuperar a Força, a Esperança e se Reencontrar na Jornada do Cuidado”, que acaba de chegar às prateleiras no Brasil.
Em uma entrevista no “Fantástico”, Emma compartilhou que essa jornada é como uma maratona bem lenta e, vamos ser sinceros, nada fácil. “É como um longo adeus”, disse, sensacionalmente resumindo a situação. Ao longo do tempo, ela percebeu que precisaria de ajuda, o que não é fácil, principalmente quando você quer ser a superheroína do seu próprio filme.
Falando sobre Bruce, que está se virando com a demência há uns três anos, Emma lembrou que inicialmente ele foi diagnosticado com afasia, aquele problemão que deixa a comunicação mais truncada do que um roteiro ruim de filme de ação. Depois, o diagnóstico da demência frontotemporal deixou claro que a situação era bem mais séria do que ela imaginava.
Emma revelou que no começo, perceber os sinais da doença foi meio que um jogo de adivinhação. “Estava tudo tão estranho na forma como ele falava”, recordou, lembrando que a antiga gagueira de Bruce havia voltado à tona, fazendo com que ela questionasse se estava vivendo uma ficção mal escrita. “Eu pensava: será que ele está brincando? Ou será que sou eu que estou pirando?”, desabafou.
Com o passar do tempo e a progressão da doença, Emma teve que lidar com sua aversão a aceitar ajuda. “Eu achava que tinha que resolver tudo sozinha. Como se só eu pudesse cuidar do Bruce, meu amor, meu herói”, contou, admitindo que ser a supermulher não é tão fácil assim.
No fundo, o que Emma traz é uma mensagem poderosa: aceitar assistência não é sinal de fraqueza, mas uma parte fundamental dessa jornada. Ela provou que, mesmo nas situações mais complicadas, é possível encontrar esperança e força.
