Brigitte Bardot, a icônica atriz e cantora francesa, deu seu último tchau aos 91 anos, e a notícia não demorou a circular, especialmente na França, onde seu legado vive na memória de muitos. A fundação que leva seu nome soltou a bomba, mas nem uma palavra sobre o motivo de sua partida, nem onde ou quando isso aconteceu. Só sabemos que essa mulher deixou sua marca na história, sendo um verdadeiro ícone do cinema e da sensualidade.
A famosa fundadora da Fundação Brigitte Bardot era conhecida por trocar a fama pelo ativismo em defesa dos animais, abrindo mão da vida de estrela para se dedicar a uma causa que a movia. E só por isso ela já merece nosso respeito!
Nascida em Paris em 28 de setembro de 1934, Brigitte era uma verdadeira artista desde a infância e até se formou em balé clássico. Com apenas 15 anos, já estampava capas de revistas como Elle, acelerando sua subida ao estrelato. Nos anos 50 e 60, ela se tornou um símbolo de sensualidade, quebrando paradigmas com seus filmes ousados e suas músicas que exalavam liberdade e independência.
Embora vivesse sob os holofotes, Brigitte sempre teve um pé fora da fama, convivendo com o lado incômodo do estrelato. E em uma atitude que deixou muitos de boca aberta, decidiu fazer uma pausa dramática na carreira.
Falemos um pouco de sua vida pessoal: a moça se casou quatro vezes! O primeiro foi Roger Vadim, depois Jacques Charrier, Gunter Sachs e, desde 1992, Bernard d’Ormale. Com Charrier, teve um único filho, Nicolas-Jacques, mas a relação entre mãe e filho foi como queijo e goiabada—cheia de altos e baixos. Bardot chegou a confessar que não era feita para ser mãe, dando um lugar especial em seu coração apenas para animais.
Aos 39 anos, Brigitte se despediu das telonas e virou a estrela do ativismo pelos direitos dos animais, fundando a sua amada Fundação em 1986. Dona de um coração enorme, ela até destinou mais de £ 90 mil para ajudar cães de rua na Romênia e não hesitou em ameaçar se mudar para a Rússia quando um zoológico francês fez o favor de negar tratamento a dois elefantes doentes.
Mesmo afastada das câmeras, sua vida não foi nada monótona. Em 2004, parou tudo ao ser condenada por incitação ao ódio racial, e seu apoio à extrema direita francesa deixou uma legião de fãs e críticos em pé de guerra. Brigitte Bardot sempre foi uma mulher de opiniões e, como qualquer figura polêmica, seu legado ainda deixa todo mundo debatendo.
E assim, esse capítulo se fecha, mas a memória de Brigitte Bardot continuará a brilhar, como uma estrela que nunca se apaga.