Billy Joel, aos 76 anos, deu um show de sinceridade no Festival de Tribeca, em Nova York, ao se abrir sobre um período difícil da sua juventude. Ele contou, no documentário “Billy Joel: And So It Goes”, que enfrentou momentos sombrios nos anos 1970, tendo tentado acabar com sua própria vida duas vezes. Afinal, quem nunca passou por uma fase em que tudo parece desmoronar, não é mesmo?
Naquela época, ele estava na banda Attila com Jon Small. Mas, como diria Tio do Pavê, a coisa não estava fácil. O relacionamento dos dois azedou quando Joel se envolveu com a esposa do amigo, e a amizade foi para o ralo. Sem casa, passando a noite em lavanderias e se afundando na tristeza, o músico estava mais para um “tô vivo, mas cadê a vontade?”
Ele compartilhou que seus pensamentos chegaram a um ponto crítico: “A vida estava tão sem graça que pensei: chega, não quero mais isso aqui”. E para completar a cena, ele olhava para o dia seguinte com a expectativa de que seria idêntico ao de hoje – um verdadeiro festival de desânimo.
A primeira tentativa de suicídio quase o levou a um coma. Na segunda, pasmem, quem entrou em cena foi Small, o amigo traído, que o resgatou e o levou ao hospital. Parece enredo de filme, né? Mas, surpreendentemente, este reencontro reacendeu a amizade e deu início a uma recuperação.
Billy decidiu passar um tempo em uma clínica de observação e, ao sair, teve um clique: “Por que não transformar toda essa dor em música?” E assim, ele fez, canalizando suas emoções na arte. Essa reviravolta não só mudou sua vida, mas também fortaleceu seu amor pela composição, abrindo as portas para o sucesso que conhecemos hoje.