Anitta, a rainha do batidão, resolveu trocar a cena dos holofotes pelos encantos do Território Indígena do Xingu no Mato Grosso. E não foi sozinha, não! O apresentador Luciano Huck, sempre com a câmera a tiracolo, a acompanhou para gravar uma série pro Domingão da TV Globo.
Os dois foram recebidos pelo lendário cacique Raoni Metuktire, que, aos 92 anos, é um verdadeiro ícone na luta pela defesa da Amazônia e dos povos indígenas. Sábado foi dia de festa! Anitta e Huck participaram da emocionante cerimônia do Kuarup na comunidade Ipatse, do povo Kuikuro. Esse rito é um dos mais significativos da cultura indígena, onde se homenageia aqueles que partiram. Olha lá a Anitta firme na causa social, né?
Mas a visita não parou por aí. O dueto de celebridades também deu um pulo na Terra Indígena Capoto-Jarina, fortalecendo a conversa com as lideranças locais e chamando a atenção para a importância de preservar os territórios. E quem pensa que essa foi a primeira vez que Anitta deu a cara a tapa em causas sociais, tá redondamente enganado. Ela já esteve à frente da campanha “Brasil Indígena, Terra Demarcada”, mostrando que está no jogo e preocupada com os direitos dos povos originários.
Agora, se você tá curioso sobre o tal Kuarup, vamos lá! Segundo a galera da Funai, o ritual acontece um ano após a morte de indígenas e utiliza troncos de madeira maravilhosamente decorados para simbolizar os homenageados. Durante a noite, a família fica acordada em oração e lembranças. E tem mais: as meninas que estão se tornando adultas também são parte do espetáculo, e as lutas Huka Huka, que envolvem guerreiros preparados com rituais e pinturas, trazem a competição pra cima. Ao final do evento, as decorações dos troncos vão pro Lagoa Ipavu, como um último adeus às almas.
Anitta e Huck, definitivamente, não foram apenas mais uma visita. Eles deixaram suas marcas, celebrando tradições e levantando bandeiras importantes.