Ancelotti Envolvido em Escândalo: Fraude Fiscal Choca o Mundo do Futebol!

Redação
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Carlo Ancelotti, o chefe da seleção brasileira, acaba de levar um puxão de orelha da Justiça espanhola: um ano de prisão por fraude fiscal durante seu tempo no Real Madrid em 2014. E pra deixar a situação ainda mais salgadas, ele também vai ter que desembolsar 387 mil euros – ou cerca de R$ 2,4 milhões. Sim, é grana!

Além disso, ele não pode nem sonhar em receber benefícios ou subsídios públicos durante três anos. A decisão veio à tona numa noite de sexta-feira, mas, a boa notícia é que ele escapou de uma outra acusação de 2015, o que ajudou a suavizar a pena.

Calma, ainda não se desespere! A legislação espanhola dá um desconto para penas menores que dois anos, principalmente se o réu não tem histórico de problemas com a Justiça. A Confederação Brasileira de Futebol está de olho na novela, mas a gestão do caso está nas mãos do próprio técnico.

Na sua defesa, Ancelotti alegou que, sinceramente, nunca quis sonegar impostos, confiando cegamente nos seus consultores e sem perceber que a estrutura que montou para gerenciar seus ganhos estava pisando na linha. “Estava só preocupado em receber o salário líquido de seis milhões por três anos, nunca pensei que algo estava errado”, confessou ele. Ele ainda disse que o Real Madrid sugeriu esse esquema de pagamento, algo que estava na moda na época, como ser fã de uma banda famosa.

Pra mostrar que não é tão malvado assim, Ancelotti decidiu depositar 1,2 milhão de euros voluntariamente, pra fazer uma boa ação e ganhar pontos com o tribunal. A estratégia funcionou e, em vez do quase cinco anos pedidos pelos promotores, a sentença foi bem mais leve.

A acusação veio de uma investigação que descobriu que o técnico tinha uns esquemas meio “da hora”, usando empresas de fachada pra esconder grana com direitos de imagem e outras fontes de receita. Os promotores chamaram tudo isso de um “esquema complexo” – ou seja, não foi nada divertido.

Entre 2014 e 2015, ele supostamente sonegou uns 1.062.079 euros, algo em torno de R$ 6,6 milhões. Ancelotti insistiu que não teve intenção de fraudar e que só seguiu o que o consultor financeiro falou. “Quando o clube me sugeriu, só coloquei o Real em contato com meu consultor. Nunca lidei com esse tipo de pagamento”, explicou ele.

E vindo em defesa própria, ainda mencionou que outros treinadores famosos também usaram métodos similares. “Naquela época, todo mundo estava fazendo assim, parecia ser o certo”, completou.

Pulando fora da zona de problemas, Ancelotti já está a caminho dos Estados Unidos nesta sexta-feira. Ele planeja assistir à final do Mundial de Clubes, mesmo com o Fluminense fora do jogo. Com um olho no passado e outro na competição, ele vai observar o desempenho do Real Madrid, que enfrenta o Paris Saint-Germain nas semifinais.

E assim se desenrola mais um capítulo das maracutaias fiscais no esporte espanhol, que já teve personagens como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi na mesma dança. Mas por enquanto, isso não deve atrapalhar a missão de Ancelotti à frente da seleção brasileira. Vamos que vamos!

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