O famoso ator americano Gene Hackman, que ganhou dois Oscars e é considerado um dos grandes nomes de Hollywood, nos deixou aos 95 anos, junto de sua esposa, Betsy Arakawa, de 63 anos. O casal foi encontrado sem vida em sua casa no Novo México, onde vivia longe dos holofotes desde 2004. Hackman, que fez grandes sucessos nos anos 60 e 70, decidiu trocar a agitação de Hollywood por um estilo de vida mais tranquilo, ao lado de Betsy.
Betsy, uma pianista clássica de origem havaiana, cruzou o caminho de Hackman nos anos 80 numa academia na Califórnia – quem diria que a ginástica daria match em um romance? O casal se casou e, em 1990, eles trocaram a California Dream por Santa Fé, Novo México, onde se estabeleceram e desfrutaram de uma vida sossegada até o fim.
Ele mesmo descreveu sua casa como um verdadeiro cartão postal com uma vista espetacular de 360 graus, que incluía as montanhas do Colorado. Um lugar perfeito para curtir a paz e a tranquilidade que tanto apreciavam.
Hackman, conhecido por papéis icônicos em filmes como “A Conversação” e “Os Caçadores da Arca Perdida”, teve sua carreira repleta de atuações intensas e diversos tipos de personagens. Mas foi após se juntar a Betsy que ele decidiu se afastar um pouco da fama e se dedicar a viver momentos mais simples e profundos.
Em 1999, o casal adotou dois cães, um pastor alemão chamado Gene e um vira-lata chamado Keanu, em homenagem ao ator Keanu Reeves. Sim, eles eram pets com um toque de Hollywood! Hacksman costumava comentar que a rotina incluía maratonas de DVDs e bons especiais de comédia com sua querida esposa, desfrutando da vida do jeito que realmente importa.
Embora o ator fosse bem reservado sobre sua vida pessoal, ele comentou em uma entrevista que a convivência com Betsy era tranquilíssima, cheia de pequenos prazeres do dia a dia. Betsy, por sua vez, também se tornou madrasta dos três filhos de Hackman, fruto do seu casamento anterior. A história do casal foi marcada por uma vida sem escândalos, vivendo com serenidade e privacidade. Uma verdadeira prova de que, às vezes, a melhor fama é a que vem do coração!
