Tim Cook diz ‘não’ à Tesla, mas agora Apple quer comprar tudo que brilha com IA!

Redação
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A Apple domina o hardware com o iPhone, o iPad e seus próprios processadores. Ela também controla o software com iOS e macOS. Mas a inteligência artificial está se revelando o campo mais complicado para a empresa: nem a Siri nem a Apple Intelligence ainda conseguiram impressionar ou diferenciar o ecossistema de outras IAs.

Eddy Cue pressiona, Federighi resiste e Tim Cook decide

Primeiro foi Mark Gurman e agora é o The Information quem coloca nomes e argumentos concretos para esta batalha interna. Eddy Cue, chefe de serviços, é o executivo que mais pressiona para que a Apple dê o salto e compre Mistral e Perplexity. Para ele, se a Apple quer competir na elite da inteligência artificial, pequenos passos não são suficientes.

A cautela de Tim Cook, por outro lado, tem precedentes: em 2017, Elon Musk tentou vender a Tesla para a Apple e foi o próprio Cook que se recusou a se sentar para negociar. Por outro lado, Craig Federighi mantém sua resistência a qualquer megaoperação. Sua linha é a de sempre: a Apple deve construir internamente o essencial e absorver apenas empresas que se encaixem no processo.

De acordo com o The Information, para uma Apple com 133 bilhões de dólares em caixa, o custo de adquirir o Mistral (avaliado em 10 bilhões) ou a Perplexity não é o problema. Mas Cook não pensa apenas no dinheiro: a integração cultural e o controle pesam mais do que o valor investido.

O fator externo que pode precipitar a decisão é o acordo com o Google, que contribui com 20.000 milhões por ano e agora está por um fio nos tribunais. Se esse acordo desaparecer, a Apple precisa de um substituto: a Perplexity para pesquisa, o Mistral para IA avançada.

Por que o Mistral e a Perplexity estão no alvo?

Nem Perplexity nem Mistral apareceram por acaso no radar da Apple. Ambas representam, cada uma à sua maneira, tudo o que Cupertino precisa… e tudo o que testa sua cultura corporativa.

O Mistral, a inteligência artificial francesa fundada em 2023, se orgulha de criar modelos de linguagem leves, eficientes e prontos para funcionar tanto local quanto na nuvem. Sua maior força é exatamente o que a Apple busca: tecnologia alinhada com critérios de privacidade e capaz de oferecer desempenho sem exigir uma infraestrutura monstruosa.

A Perplexity, nascida nos EUA e apoiada por pesos pesados como Jeff Bezos e Nvidia, surpreendeu por sua capacidade de oferecer um buscador com conversação de IA que cita fontes, responde no contexto e quer rivalizar com, ninguém mais, ninguém menos, o Google.

A Perplexity não desenvolve modelos próprios, mas orquestra a tecnologia de fornecedores líderes (como OpenAI), focando na camada de produto. Precisamente esse foco, essa capacidade de integração instantânea, se encaixa nos planos da Apple se precisar de um substituto de emergência para o acordo Google-Safari: a Perplexity poderia ser o mecanismo de busca nativo, mantendo a privacidade sob tutela e refinando a experiência do usuário de iOS e macOS.

Ambas as operações supõem, no entanto, a ruptura de uma das regras fundamentais da era Tim Cook: evitar compras gigantescas que mudem a identidade interna da empresa

A guerra interna: inovação própria vs. abertura a terceiros

A pressão trouxe à tona a batalha em Cupertino: aquela que enfrenta os modelos Linwood e Glenwood. Confiar apenas no próprio desenvolvimento ou aceitar que pode ser melhor confiar em terceiros? O atrito explodiu na mídia com os rumores de negociações para comprar Perplexity ou Mistral. Para a Apple, acostumada a aquisições pequenas e discretas, seria uma mudança muito grande.

Mas tem mais. A Apple explora opções ainda mais radicais, como usar diretamente os modelos do Google Gemini integrados em sua Private Cloud Compute. Servidores fechados, sob controle da Apple, mas com o “cérebro” do Google. Assim, a Siri ofereceria o poder do Gemini/Google, mas sem ceder os dados dos usuários. Não seria a típica integração pontual como acontece com o ChatGPT no iOS, mas uma verdadeira assimilação: a Siri saberia o que o Google sabe, mas a privacidade ficaria blindada sob a arquitetura da Apple.

Todas essas opções ainda estão sobre a mesa, nenhuma decidida. O próprio Tim Cook admitiu que comprariam, e que já compraram empresas para melhorar a IA.

Tim Cook e Eddy Cue

Siri, IA e a urgência por trás do redesenho

Durante anos, a Siri tem sido o lembrete de que a Apple nem sempre acerta na primeira vez. A assistente, apresentada como pioneira, terminou como um fardo técnico e um meme recorrente. Neste mesmo ano, a Apple teve que se desculpar por não chegar a tempo com a nova Siri integrada ao Apple Intelligence e prometer uma reinvenção total para o segundo semestre de 2026.

Por que ela apareceu com tanta pressa? Porque, desta vez, a inteligência artificial é muito mais do que uma função: será o núcleo da próxima geração de produtos. Desde o HomePod com tela até aos futuros robôs em que a Apple supostamente está planejando.

Suposto homepod com tela pode ser assim

Até agora, a Apple manteve o controle interno: desenvolve seus modelos fundamentais e, quando integrou opções como ChatGPT (para imagens no Playground ou respostas contextualizadas), sempre o fez de forma indireta e transparente. Com a frase típica “é uma resposta do ChatGPT”, narrada pela Siri. Não há integração real que pareça própria ou nativa do próprio sistema operacional.

Nenhuma decisão foi tomada, e esse é talvez o maior sintoma do momento histórico que a Apple vive. Enquanto isso, a fuga de talentos continua em direção à Meta, e os usuários ainda esperam por uma Siri que esteja realmente à altura dos aparelhos da Apple.

O futuro da Siri e da Apple Intelligence dependerá do que acontece nos próximos meses, mas também da relevância da Apple no principal campo de batalha da próxima década: a IA. A empresa que fez história com o iPhone enfrenta o espelho: permanecer fiel a si mesma ou aceitar que na inteligência artificial ninguém pode vencer sozinho.


**Traduzido por João Paes.

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