Decepção em Jackson: O Episódio Que Deu uma Ladeira Abaixo!
Caiu na Largada, Mas Vem Cheio de Vingança!
Após um segundo episódio que fez a galera chorar e segurar o coração, “The Last of Us” chega com um terceiro que, vamos ser sinceros, não dá pra defender. Com uma vibe bem “pára tudo, respira e finge que não viu”, a série tira o pé do acelerador e prepara o terreno para muito drama. O que era pra ser um episódio explosivo acabou virando um chuchu cozido.
Tomando uma Rédea na Catraca da Tragédia
Com a cena do ataque a Jackson pesando na bagagem emocional, a série resolveu brincar de "quem sou eu?", deixando o personagem Tommy (Gabriel Luna) como se fosse o sábio da tribo. E sim, ele até tem suas qualidades, mas algo se perdeu pelo caminho quando a questão da morte do Joel (Pedro Pascal) foi tratada mais como um spoiler do que como um baque.
A Vingança Coletiva: O Que Tava Nessa Fumaça?
Logo no começo, a tragédia se apresenta com Tommy limpando os estragos e Ellie (Bella Ramsey) dando aquele show de pânico no hospital. A partir disso, a produção decide dar uma de “Deus do tempo” e pula três meses! Sim, três meses para a moça ficar de boa, enquanto a cidade é reconstruída. Como se isso fizesse a mágoa ir embora!
É papo reto: os diálogos e a forma como Ellie lida com o luto parecem mais comédia do que drama. Com suas piadinhas e sarcasmos, quem consegue sentir pena dela? O choro sincero ao ver a jaqueta de Joel foi bonito, mas, ah, o resto… Um verdadeiro passeio no parque!
O Reunião do Vingança: Eu Quero!
Dina, a artilheira de vinganças, aparece do nada e já vai logo apresentando o plano. Eloquente, não? E quando a galera decide se reunir para uma votação sobre quem vai atrás do grupo da W.L.F., é como se o sentimento de vingança virasse um roteiro de filme da sessão da tarde. O peso da perda de Joel se transforma em um projeto de lei da comunidade! O que é isso, Brasil?
Vingança: O Que Era Pessoal Virou Coletivo
Tentar transformar a vingança em algo coletivo mais se parece com roteiro de novela das oito. Essa abordagem tira toda a carga emocional que deveria ser um soco no estômago da Ellie. Afinal, a dor dela é singular, não uma tribo em busca de justiça. E se o viés da coletividade passa a ser o foco, o lado humano da história se perde de vista.
Um Passo Para o Abismo
E não para por aí! Quando for atrás da Abby, a coisa aqui não é só de um lado. Ellie tá bem consciente de que não é só ela que perdeu alguém, porém a série quis ensinar uma lição que caiu mais flat do que uma panqueca. A conexão que fazíamos com os videogames, cheia de nuances, simplesmente não tá rolando. E se a ideia era deixar a gente na pele da Ellie, vamos combinar que falharam!
Em Busca de Seattle: O Ponto Sem Volta
Mas vamos lá, a história não acabou! Ellie e Dina pegam o bonde da sabedoria e partem pra Seattle, o centro do caos. Preparem-se, porque essa jornada promete ser uma verdadeira espiral de violência. O que era pra ser lágrima, virou risada, e o terceiro episódio a gente já pode considerar o “pior episódio da história”.
No fim, fica o recado: a série tem muito a aparar as arestas, e a gente tá aqui torcendo pra que não seja só ladeira abaixo! Os novos episódios vão ao ar todo domingo, então, já prepara a pipoca e segura a ansiedade.