“Dynasty Warriors: Origins – O Safadinho do Musou!”
Preparem-se, guerreiros! A saga de Dynasty Warriors ganhou um novo capricho e, pasmem, agora estamos grudados em um único protagonista. Mas, calma lá! Antes que você comece a espremer limão na ferida, vamos entender essa nova aventura que promete muito mais do que a fama dos traidores.
Um Guerreiro sem Memórias! Que Tretas!
Durante mais de 25 anos, os caras da Omega Force junto com a Koei Tecmo têm feito a festa no mundo dos games criando o famoso estilo "Musou". Basicamente, você é o super-herói metido a bravo, enfrentando hordas e mais hordas de inimigos com sua espada afiada e um pouco de xaxim. E agora, com “Dynasty Warriors: Origins”, jogamos com um único personagem, o enigmático "Guardião da Paz", que é meio que um James Bond da China sem o charme e a memória.
Esqueça os sabichões como Cao Cao e Guan Yu, aqui o lance é o Guardião, um cara tão apagadíssimo que se estivesse em uma festa, você esqueceria que ele existe. Ele não lembra nem onde deixou a espada, mas vai se meter em algumas rinha!
O Combate Está Pegando Fogo!
Mas não se deixe enganar pelo personagem que parece ter tomado um banho de água morna! O sistema de combate é um verdadeiro show de acrobacias violentas! O Guardião pode usar uma vasta coleção de armas, que lembram muito suas vezeiras de festa junina, mas com algumas habilidades de deixar qualquer um de queixo caído. Entre espadas, lanças e manoplas, você vai acabar se divertindo, mesmo que o rapaz não tenha um pingo de carisma!
Cada arma tem seu charminho especial, e o curioso é que para conseguir aqueles drops que valem ouro, você precisa passar um tempo se experimentando com cada uma delas. O foco está na briga, mas há uma certa repetitividade que dá aquela sonolência parecida com decorar a lista de supermercado.
Missões que São um Pingo de Repetição!
Falando em repetitividade, as missões secundárias do jogo se parecem bastante com aqueles exercícios de matemática que você fazia na escola e que teve aquele “meu Deus” de desgosto. É tudo tão parecido que até parece que o Guardião estava no modo automático. Mas, a cada capítulo que se passa, temos aquelas lutas épicas, misturadas a um pouco de emoção já que nossos amigos de luta podem virar alvos, então você acaba torcendo para que o seu bando não seja eliminado pelos aliados… Isso aí, o drama do campo de batalha!
Visual de Tirar o Queixo!
Agora, se tem um ponto em que “Dynasty Warriors: Origins” brilha como um diamante em berilo é na aparência! Os gráficos estão de dar inveja até aos inimigos. Totalmente focado nos consoles de nova geração, os visuais são tão bonitos que os personagens parecem saídos de uma pintura contemporânea! Embora os cenários sejam repetitivos, a explosão de cores e detalhes dos trajes é de chorar de beleza.
Concluindo a Bagunça!
Em resumo, “Dynasty Warriors: Origins” pode ter um Guardião sem sal, mas a história e os outros personagens fazem essa jogada valer a pena. É a combinação perfeita para quem deseja um jogo que se destaca com uma narrativa envolvente, gráficos de cair o queixo e uma batalha digna de um verdadeiro guerreiro. Uma coisa é certa: apesar da sonolência das missões, a diversão não falta nesse campo de guerra!