Kubrick e seu Lado Broadway: O Musical que Conquistou o Gênio do Cinema
Prepare-se para uma reviravolta que nem o nosso amigo Stanley Kubrick tinha nos seus planos! Conhecido por dar nó mesmo nas mentes dos actores, o mestre do cinema, que deixou sua marca com apenas 13 longas-metragens, tinha um fraco inusitado: um musical! Isso mesmo, o grão-mestre das telonas se rendeu a um espetáculo de dança e música, e não estamos falando da última performance do Zumbi do Morgantown.
O Grande Favorito de Kubrick: Surpresa no Palco!
De acordo com a biografia de Kubrick escrita por John Baxter, o grande diretor declarou que o melhor filme que já viu é All That Jazz – O Show Deve Continuar, lançado em 1979 e assinado por ninguém menos que Bob Fosse. Se você achou que o cineasta só se divertia com temas pesados e surrealistas, é hora de abrir a mente!
Imagine o cenário: um diretor de cinema e coreógrafo mulherengo, que se mete em mil enrascadas. Joe Gideon, nosso protagonista, passa por uma montanha-russa emocional enquanto equilibra a edição do filme e ensaios do musical. E como se não bastasse, ele é interrompido por quatro mulheres e, claro, a Morte, toda de branco e com um papo cheio de segredos. É ou não é uma trama daquelas que faria até Shakespeare dar risada?
Os Bastidores: Entre a Lua e a Ladeira
O que chama mesmo a atenção é que, embora a música seja uma constante no trabalho de Kubrick, ele nunca foi exatamente fã de cantar e dançar em seus filmes. All That Jazz, com sua combinação de glamour e momentos de pura melancolia, é tudo menos um filme alegre. Muito pelo contrário, o filme é uma montanha-russa de emoções, que levanta questões profundas sobre a vida e as angústias de um artista.
O que pode ter atraído Kubrick para essa escolha são as letras afiadas e a abordagem sombria disfarçada de um show vibrante. Afinal, quem disse que o gênio do perfeccionismo não sabia apreciar uma performance dramática?
Uma Escolha Sem Igual
E para deixar a vida mais interessante, Kubrick se saiu com essa escolha que, convenhamos, não era das mais óbvias. All That Jazz, mesmo sem o brilho habitual dos clássicos, é uma pérola que merece ser descoberta por todos, e quem melhor para celebrar isso do que o mestre do cinema?
Podemos especular, refletir ou até sonhar sobre o que Kubrick realmente viu nessa obra, mas, no final das contas, resta a certeza de que a vida de um artista é sempre uma dança entre a luz e a escuridão. Se você ainda não assistiu, pode ser a hora de dar uma chance e descobrir o que tanto hipnotizou esse ícone do cinema!