Oscar ou Puritanismo? A Dúvida Que Paira sobre as Indicações!
Quando o Oscar solta suas garras e anuncia os filmes que vão brilhar na temporada de premiações, é como ver um mágico tirando coelho da cartola. Mas nem sempre o truque é bem sucedido, e este ano, a Academia deixou alguns filmes, como "Babygirl", "Queer" e "Rivais", a ver navios. A pergunta que não quer calar é: será que o Oscar agora tem medo de sexo?
Sex Appeal: Cadê Você?
A ficha caiu para muitos cinéfilos quando as indicações foram reveladas e, olha só, nada de “Queer”, “Babygirl” e “Rivais” na festa. Enquanto as categorias de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original rifavam na competição — com apenas “Rivais” levando um prêmio — a ausência desses títulos deixou a galera coçando a cabeça. Até o nosso querido Caetano Veloso, que arrasou na trilha de "Queer", não ganhou nem prêmio de consolação!
Eita, o que rolou? “Emília Pérez” foi o grande destaque, levando 13 indicações e deixando outros diretores com cara de paisagem. Luca Guadagnino, que estava lá com seus dois filmes, saiu bufando do evento. Coincidência ou não, a moçada na internet interpretou isso como um esquecimento dramático.
A Era do Medo
A pergunta que ficou ecoando como um hit do verão: “Por que o Oscar não está querendo se aprofundar no tema?” Afinal, se a ausência de sexo nos filmes reflete um tipo de puritanismo, algo está muito, mas muito errado. Enquanto "Rivais" lidou com um triângulo amoroso e “Babygirl” trouxe uma narrativa de poder e desejo, o Oscar balança entre ser políticamente correto e se esconder no seu pequeno canto.
Olhar para o Lado
Laura Mulvey falou sobre o “olhar masculino” em 75, e até hoje parece que a indústria está querendo olhar para o lado. Diversos filmes focam em mulheres como meros objetos e não como protagonistas de histórias reais e ricas. Mas, espera, nem tudo está perdido! Obras como “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” e “Moonlight” mostraram que protagonistas femininas e LGBTQ+ também podem brilhar sem serem reduzidas a meros fetiches.
A Política do Entretenimento
O Oscar não é só uma festa de tapete vermelho; é um evento totalmente político. Desde que Donald Trump vestiu a gravata presidencial, Hollywood se tornou um campo de batalha de ideias, com uma busca ao que seria “apropriado”. Isso significa que filmes que falam sobre sexo e liberdade sexual enfrentam uma fila de espera enquanto os temas políticos se tornam os verdadeiros astros da festa.
Hollywood Tem Medo de Sair do Armário
Então, o que podemos esperar do Oscar nos próximos anos? Com várias histórias esperando sua vez e um público que deseja mais representatividade, fica a expectativa: será que a Academia finalmente perderá o medo de deixar o sexo entrar na conversa? Até lá, parece que “Queer”, "Rivais" e "Babygirl" vão ter que esperar na fila, enquanto Hollywood prefere dançar conforme a música conservadora. Eita!