Segunda Temporada de The Last of Us: Sabor de ‘Lanche Frio’ e Emoções de ‘Fuga do Fim de Semana’!

Quando o “amor” é complicado: O que rolou em The Last of Us Parte 2

Ah, The Last of Us Parte 2. Um verdadeiro soap opera repleto de ódio, vingança e uma punhadinha de amor! A série da HBO decidiu mergulhar nessa bagunça emocional e, olha, não dá pra dizer que saiu ilesa. Depois da primeira temporada que fez todo mundo chorar mais que cebola picada, a sequência simplesmente não conseguiu manter o nível. E o que era pra ser um emocionante passeio pelo mundo pós-apocalíptico virou uma viagem de trem desgovernado.

Começou até com um pé direito, mas logo foi se perdendo no meio do caminho. O primeiro episódio? Morno, mais fraquinho que café requentado. No final, só brilhou de novo no último segundo, como aquele aluno que se salva no trabalho final!

Temporada capenga: Oportunidades perdidas e gente pirando

Vamos falar do segundo episódio, que foi um verdadeiro marco na estranheza dessa temporada. A morte de Joel e o ataque a Jackson deveriam ser um explosão emocional, mas acabaram se parecendo com uma briga de cachorro grande que não deu em nada. E vamos combinar, o que aconteceu com a Ellie? Nos jogos, ela era uma verdadeira “fênix do ódio”, e aqui parece que está de boa, batendo papo e dando risada com a terapeuta. Cadê o sofrimento, minha gente?

A HBO decidiu que precisava de mais ação, mas isso só deixou a coisa parecendo um resumo de muitas tramas, sem aprofundar a dor e o dilema moral que o jogo tanto explorava. Ao invés de se focar em como Ellie lida com a perda, temos uma cidade que ficou arrasada, mas o avanço na busca por “justiça” parece mais uma viagem egoísta do que responsabilidade emocional.

E o Tommy? Meu amigo, agora ele é pacifista, pai de família e tudo mais. Cadê aquele irmão doido que conhecemos? Se tocou que Ellie estava precisando de um pouco mais de emoção e menos amizade colorida.

Cadê a Ellie que a gente conhecia? Tô perdidinho!

A Ellie da série não é nem uma sombra daquela que se transformava por dor e vingança. Ela quer até largar tudo em Seattle pra voltar pra Jackson, como se o bélico fosse só uma fase e com um bebê na fila do pão! Isso me deixou pensando: será que a morte do Joel realmente afetou ela? O que está acontecendo? Agora, a rainha da vingança virou a “loira do banheiro” das histórias.

E a revelação da gravidez da Dina? Meu Deus, as duas estavam ali, sorrisos e brincadeiras. Onde foi parar aquele clima pesado que deixou a história tão visceral? Cadê a bravura, a ira?

The Last of Us: O que poderia ter sido!

A série finalmente acerta a mão no emocionante sexto episódio, mas, no fundo, já era tarde demais. No final, o que mais me preocupava era o Jesse e o Tommy! A Ellie e a Abby? Ah, deixei na prateleira de “não me importo mais”.

Com tudo que aconteceu, a série realmente mostrou que adaptar um jogo tão cheio de nuances emocionais não é fácil. E mesmo com atuações dignas de Oscar e cenários de tirar o fôlego, o roteiro não fez jus ao que deveria. No fim, Ellie e Dina acabaram sendo um par romântico divertido, mas eu queria que a série tivesse entregado mais do que isso. O potencial estava lá, mas a execução foi um verdadeiro “trabalho de escola” esquecido no fundo da mochila.

Agora, tudo que resta é esperar pra ver como vão fazer pra trazer a Abby, porque sinceramente, depois de tudo isso, já não sei se vou me importar tanto assim. Vamo que vamo, porque só a vida continua e a gente ainda tem histórias para contar!