Sonhos: Um Filme que Não Consegue Nem Sonhar!
Ah, “Sonhos”… o mais novo filho do diretor mexicano Michel Franco, que já nos trouxe “Nova Ordem” e “Depois de Lúcia”, dois filmes que, digamos, têm suas qualidades. Mas este longa? É como tentar fazer uma omelete sem ovos: complicado e sem sabor. Até mesmo o Festival de Berlim se coçou para colocar um Urso de Ouro na frente. Mas com muita dor nos olhos, a gente viu que as flores não estavam por lá!
Enredo? Melhor Guardar na Gaveta!
Vamos lá, a trama gira em torno de Jennifer McCarthy, interpretada pela sempre brilhante Jessica Chastain, uma ricaça americana que se destaca por “se importar” com os problemas alheios, e Fernando Rodriguez, o bailarino mexicano que sonha em se dar bem no “sonho americano”. Ela está lá, presa entre ser a filha perfeita e amar o dançarino. Mas entre um drama e outro, parece que esqueceram de escrever diálogos decentes! Se o relacionamento deles fosse uma receita, seria mais um desastre culinário do MasterChef!
Tóxico?! Eu Chamo de Drama!
Jennifer é uma verdadeira “stalker” em forma de mulher e, adivinha só? Fernando também não é muito de trocar palavras. A comunicação entre eles é tão escassa que qualquer coisa que pudesse resolver os problemas se perde no caminho! É um tal de “eu falo, você não ouve” que não tem como não rir (ou chorar, vai saber).
Clímax? Mais Para Clímax Frustrante!
Ah, e o clímax?! Se prepare para a frustração! O filme tenta criticar a visão péssima que muitos têm sobre imigrantes, mas acaba por se tornar a caricatura daquelas ideias tortas. Resultado? O imigrante é retratado como um criminoso. Olha, Michel, isso não é crítica, é um tiro no pé. Enquanto você tentava levantar questões importantes, já viu que acertou o lado errado da história, né?
De Volta à Cidade do Lixo
A fotografia? Uma tristeza! Parece que todo o filme foi gravado em um quarteirão com um único conjunto de cenário. São Francisco e Cidade do México não têm a menor diferença, a não ser que você fale espanhol ou inglês. Vamos fazer um filme que brinque com a cultura, por favor!
Atuação: Quem Salva o Dia?
Então vem a Chastain, que é como um diamante no meio do carvão. Ela até consegue dar uma vida à história, mas com um roteiro tão fraco, fica difícil brilhar. Já o nosso bailarino, Isaac Hernández, é ótimo na dança, mas como ator ainda precisa de uma aulinha, porque a sua cara não muda nem quando está em situações dramáticas!
Conclusão: Melhor Deixar para Outro Dia
“Sonhos” é um filme que claramente teve mais ambição do que qualidade. Enquanto tentava alçar voo, acabou se espalhando por baixo, dando uma mensagem problemática sobre imigração e sonhando com uma narrativa que nem existiu. Se você está pensando em assistir, talvez seja melhor você sonhar com outra coisa!