Little Nightmares III: A Essência Está Aqui, Mas Onde Está a Adrenalina?

Redação
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“Little Nightmares III: O Que Aconteceu com a Fera?”

Quando Ser Criança é o Desafio Cheio de Monstro!

Ser criança é como andar em um parque de diversões abandonado: tudo parece grande demais, pesado demais e, vamos ser sinceros, um pouco sinistro. Agora, imagina se você tivesse que enfrentar isso com apenas seus brinquedos e um adulto que, quiçá, deve mais estar às voltas com a vida do que realmente te protegendo? A franquia Little Nightmares faz uma paródia dessa jornada infantil, e, se o primeiro e o segundo jogos foram uma adrenalina pura, o terceiro nem sempre mantém a peteca lá em cima.

De Amizade e Sustos: Low e Alone!

No novo capítulo, temos os nossos novos “queridinhos”: Low e Alone. Eles formam uma dupla da pesada, com uma amizade sincera que parece meio que “poxa, faz sentido!” — exceto quando a inteligência artificial do seu colega decide tirar férias e deixar você na mão. Agora, se você gosta daquele gostinho de estar jogando com um amigo, esse aqui tem um modo co-op online para dar um “tchan” na jogatina.

Visuais: Olha Que Artista!

Olha, a parte visual do jogo tá de tirar o fôlego, como sempre! Os detalhes macabros que tornaram a série famosa estão lá, e não há como negar que isso é um ponto a favor. Afinal, quem não ama um bicho grotesco na tela? Contudo, mesmo com gráficos da hora, o jogo peca em trazer aquele giroscopio de emoções que os outros dois entregavam fácil.

A Tédio é Real: Onde Estão os Puzzles?

Se a vida é feita de momentos, Little Nightmares III parece ter esquecido de colocar uns momentos legais na jogada. O jogo, por vezes, me deixou tão entediada que parecia que eu só estava passeando por um museu de arte contemporânea. Os puzzles? Mais básicos que receita de miojo, e a sensação de descoberta que fez os outros dois jogos brilharem simplesmente desapareceu.

Co-op ou Não Co-op? Eis a Questão!

Se você tem a oportunidade de jogar no modo co-op, vá por esse caminho! Uma jogatina sozinha pode te deixar mais perdida que cego em tiroteio, já que o camarada IA pode não auxiliar no trabalho em equipe. E sim, enquanto Low atira com arco e flecha, Alone carrega uma chave inglesa. Vocês dois precisam se unir para resolver as pendências, mas quando a IA não coopera, aí já viu, né?

Chegou a Hora dos Aterrorizantes Momentos de Tensão!

Quando você finalmente chega à parte do parque de diversões, as coisas ficam mais agitados! Os habitantes de lá vão te desafiar como nunca. Os puzzles até melhoram um pouquinho, mas ainda fica devendo quando comparado às maravilhas dos jogos anteriores. O reconhecimento do enredo vai vindo aos poucos, mas não há como não sentir que falta tempero nesse prato.

Low e Alone: A Dupla Dinâmica!

A história de Low e Alone é de longe o que mais brilha nesse jogo. Conforme você avança, a conexão entre os parceiros cresce, e é uma pena que, mesmo com algumas situações emocionantes, o resto do jogo não faça jus a essa amizade carismática.

Um Terceiro Capítulo Sem Sabor!

Resumindo a história: Little Nightmares III até poderia trazer a magia dos jogos anteriores, mas acaba mais para um “gosto de ontem” do que um clássico novo. Os personagens se destacam, mas as falhas e a falta de momentos memoráveis fazem com que esse capitulo fique mais guardado na prateleira do esquecimento do que na de sucessos emocionais.

E a Verdict? Não é Ruim, mas Poderia Ser Melhor!

Claro, Low e Alone valem a experiência, mas se você estava esperando um banquete de emoções e desafios, pode acabar saindo com um pires vazio. Então, se ligue e prepare-se para uma aventura que, embora tenha bons momentos, não consegue ser tão marcante quanto seus antecessores.

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