"Duna: A Versão Que Nunca Veio ao Mundo – Mas Poderia Ter Sendo Um Verdadeiro Espetáculo!"
Se você acha que fazer um filme de Duna é moleza, pode perguntar pro Ridley Scott! O mestre do cinema deu uma passada nessa ideia em 1979, mas as coisas não saíram como o planejado. A última vez que ele se aventurou por lá, ficou tentando desenhar um roteiro por uns sete ou oito meses até a coisa desandar e virar fumaça. Mas calma, que o plot twist vem a seguir!
Um cara chamado T.D. Nguyen cavou fundo e encontrou um rascunho de 133 páginas do filme perdido em um lugar que você só acredita vendo, como o Wheaton College. O roteiro da versão do Scott, projetado com muito amor, mas que nunca saiu do papel, foi escrito por Rudy Wurlitzer, e agora a gente pode dar uma espiada nos planos que ficariam melhores com uns efeitos especiais de fazer o queixo cair!
"Quando o Paul Era Dos Diminutos!"
Reza a lenda que Scott começou a trabalhar em Duna logo após o sucesso arrasador de Alien. O Frank Herbert, autor da obra, tinha feito um script tão gigantesco que mais parecia um curso de graduação em ficção científica! Scott, sempre prático, pegou apenas sete cenas que poderiam funcionar e decidiu chamar Wurlitzer para reformular essa belezura.
O Rascunho de 1980 começa com uma montagem de sonho — porque quem não adora um sonho maluco? Paul Atreides não é o galã de 21 anos que estamos acostumados a ver. Não! Ele é um garotão de 7 anos, com cabelo loiro até a cintura, passando por um teste super tenso que parece uma versão estilizada de "Você Não Vale Nada".
E o que dizer das cenas? Uma em que Paul quase elimina seu professor dormindo… É isso mesmo, caindo matando nos sonhos do sujeito. Vai saber se o professor era tão bom assim!
"O Barão Harkonnen – A Tirania em Grande Estilo"
Entrando no dramalhão com o Barão Harkonnen, que, como todo bom vilão, não perde a chance de ser super malvado. Rick Bloke no chat da conversa do Barão até grita que quem controla a especiaria controla o universo. Como se tivesse escrito um livro de frases de efeito!
As cenas são tão cheias de ação que vai parecer uma briga de bar nos anos 80. Take a seat, Burt Reynolds! Paul e Duncan vão pra cima de um Harkonnen, e a poeira vai voar!
"O Desejo de Mãe e Filhos!"
Voltando ao lado mais picante… ou seria picante demais? As coisas ficam tensas quando se fala de uma possível relação entre Paul e sua mãe, Jessica. Algo que até o próprio Herbert, autor do livro, ficou revoltado e pediu pra tirar do roteiro! Teve até “desentendimento familiar” por conta disso, mas por algum milagre de quem revisou, essas cenas quentes acabaram cortadas, para a alegria de muitos. E olha, as coisas nem ficam tão normais assim, já que eles ainda vão deslizar juntos por dunas de areia! Eita!
"Duna em uma Versão de Fantasia Épica!"
Mais adiante, Paul vai conhecer os Fremen e se vê em situações das mais insólitas, como meditar cercado de serpentes e se espremer na boca do verme gigante. Ouvindo as histórias de Kynes e Chani, ele vai ganhando esse título de Messias usurpador, bem na linha de "Quem mandou me chamar?’"!
Mas pera lá, o final disso tudo não têm nada a ver com a versão de Lynch! Scott prometeu um clímax todo diferente, ali com uma cerimônia de Água da Vida — sim, é isso mesmo que você leu — e um Paul que tá longe de ser o bonzinho da história.
"Um Legado Que Se Perdeu nas Areias do Tempo!"
Então, qual é a do legado de Duna na cabeça de Scott e Wurlitzer? Entre um verme cheio de simbolismos e diálogos picantes, a coisa vai muito além do que a gente vê. Fica a lição de que os heróis têm seus lados obscuros e, às vezes, nem tudo que brilha é ouro, especialmente quando se trata de donzelas e suas aventuras cheias de armadilhas.
Resumindo: Duna pode não ter saído como Scott imaginava, mas fica a certeza de que essa obra continua ressoando e, quem sabe um dia, não encontraremos novas areias a serem exploradas neste deserto cinematográfico!