O Medo do Chefe: A Frenetica Histórica de “The Last of Us”
Quem diria que o ex-comandante da Sony Interactive Entertainment, Shuhei Yoshida, estava com o pé atrás quando o assunto era “The Last of Us”? Em uma conversa descontraída, o homem que já liderou a divisão de jogos independentes da PlayStation confessou que, lá em 2013, batendo um papo sobre o lançamento do jogo, ele estava tipo “E agora? Vamos arriscar tudo com um jogo denso em vez de um blockbuster à la Uncharted?”
Vamos combinar: Uncharted é aquele filme que a gente assiste no verão com um balde de pipoca e a galera toda reunida. Já “The Last of Us” é como um documentário na madrugada, te tirando do sério e fazendo você refletir. Yoshida estava preocupado de a Sony estar pegando um caminho muito esquisito, se afastando do que todo mundo já amava.
Mas, ó, parece que o pessoal da Naughty Dog sabia o que estava fazendo! Yoshida jogou suas cartas e viu que, no final das contas, o jogo foi um estouro de vendas, uma praga de premiações, e gerou mais de 17 milhões de cópias vendidas até 2018. E quem diria que a sequência ia bombar tanto, com a série da HBO fazendo a venda de “The Last of Us Parte II” subir como o pão quentinho saindo do forno?
Um verdadeiro exemplo de “quem não arrisca, não petisca”! Shuhei, meu querido, fica a lição: às vezes, é melhor abraçar o novo ao invés de ter medo de sair da zona de conforto. E que venham mais jogos com histórias tão emocionantes quanto essa!