Terror no Tapete Vermelho: A Vez dos Fantasmas na Premiação!
Bicho, já parou pra pensar que a galera do terror também quer seu lugar ao sol nas premiações? Pois é! Desde que a primeira estatueta do Oscar rolou em 1929, só seis filmes desses que costumam fazer a gente pular da cadeira conseguiram ser indicados na categoria principal. E olha que a lista é de peso: “O Exorcista”, “Tubarão”, “O Silêncio dos Inocentes”, “O Sexto Sentido”, “Cisne Negro” e, claro, o icônico “Corra!”.
No Glorioso Globo de Ouro, as coisinhas mudaram um pouco. Os filmes de terror geralmente batem à porta das categorias de musical ou comédia, exceto quando temos Jodie Foster, que em 1991 levou a melhor como Melhor Atriz em Drama com o seu “Silêncio dos Inocentes”. E não esqueçamos de Linda Blair, que levou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por “O Exorcista”. Uma verdadeira raridade!
Agora, voltando aos dias atuais: Demi Moore está dando o que falar com sua atuação marcante em “A Substância”, que parece ter despertado a fera do debate sobre o valor dos filmes de terror em Hollywood. Será que finalmente estão começando a olhar para o gênero com mais carinho?
Se você está achando que o terror é só gritaria e correria, dá uma olhadinha nas performances de atores e atrizes que se destacaram ao longo das décadas. Tem uma galera como Toni Collette em “Hereditário” e a lendária Mia Farrow em “O Bebê de Rosemary” que mereciam um Oscar só por serem incríveis em suas atuações e por elevarem o terror a outro patamar de arte!
Demi, com seu papel de dar arrepios, traz esperança para os cineastas que fazem cinema de terror menos gráfico e mais focado em pegadinhas emocionais. Enquanto “A Substância” pode não ser o que a galera chama de filme “para todos”, os temas que o cercam, como o medo do envelhecimento e a busca incessante pela beleza eterna, são uma verdadeira obsessão universal. Quem não se identificaria, né?
O mais legal é que essa nova onda pode abrir portas para mais reconhecimento do horror em produções que, em vez de apenas pulos e sustos, trazem questões mais profundas. E quem diria que a vitória de Demi poderia ser o pontapé para uma nova era de respeito ao gênero?
Enquanto isso, “Pobres Criaturas”, que não é exatamente um terror, mas tem suas cruezas, também recebeu a atenção que merece e pode ser um sinal do que está por vir. A vitória no Globo de Ouro já gerou burburinho e tudo indica que, quem sabe, o Oscar também lhe dê uma chance?
Resumindo, pode ser que estamos finalmente vendo uma mudança na maneira como Hollywood orgulhosamente levanta a bandeira do terror, 34 anos depois de reconhecer Kathy Bates em “Misery – O Capítulo Final”. Agora é torcer para que a coisa não pare por aqui!