Crimson Desert: A Terra Onde Dragões, Robôs e Batalhas Se Encontram!
Quase seis anos se passaram desde que o mundo foi apresentado ao frenético **Crimson Desert**. E olha, a desenvolvedora Pearl Abyss não tem feito feio! Com um cardápio de ideias que vai de ilhas voadoras a dragões mecânicos, passando por golpes de luta livre e até portais interdimensionais, esse jogo parece ser o verdadeiro “pega tudo” do universo gamer. Mas será que todas essas peças se encaixam? Fui até o estúdio da Pearl Abyss na Coreia do Sul para tentar descobrir.
Bora lá! O que eu vi foi um mundo aberto bem na faixa do tradicional, cheio de cidades, castelos e até uns postos avançados. Claro, também temos as missões que já conhecemos e adoramos, como pescar (deixa eu ver se a vara de pescar é uma espada). Porém, a Pearl Abyss focou nas batalhas contra chefes tipo “tô nem aí, vamos detonar tudo!” e nessa mistura maluca de fantasia medieval com ficção científica, a sensação é que eles estão jogando ideias para cima e vendo o que cola.
Mas calma! Quando você mergulha de cabeça na ação e vê tudo funcionando, até que não parece tão maluco assim. Pywel, o continente, é tipo um Dungeons & Dragons de bolso, onde alguns países são como o futuro e outros parecem ter ficado parados no tempo. É como um confronto entre os fãs de tecnologia e os que adoram o tradicional, tudo isso em meio a várias missões de facção. O resultado? Um misto que não parece apenas um amontoado de coisas jogadas, mesmo quando você está pilotando um robô que voa como se fosse o Homem-Aranha nos céus!
Falando em robôs voadores, eu fiz uma missão com um cientista maluco chamado Marni, que clonou sua própria consciência e, claro, deu ruim! O gêmeo digital virou um chefão que comanda uma fortaleza voadora, e eu tinha que pegar um tal núcleo de energia que estava escondido dentro de um dragão mecânico gigante. Sim, você ouviu certo: um dragão que dispara mísseis! E lá fui eu, enfrentar robôs em uma batalha épica que mistura tudo isso com uma queda de braço digna de campeonato de luta livre.
Os assaltos às fortalezas são a cereja do bolo, com batalhas que fazem o coração acelerar! Já pensou em entrar em um castelo orgulhoso de sua armadura, munido de uma flecha que pode chamar um bombardeio? Pois é, fui lá e fiz isso! Mas, ó, nem tudo são flores; enfrentar uma multidão de inimigos sem se perder na confusão é um desafio que, às vezes, cansa mais do que diverte. O sistema de mira, que parece mais uma dança do que uma luta, pode deixar você se perguntando se está mesmo acertando o alvo ou só o nada.
Chefões: Transforma-se ou Morre na Tente!
E as lutas contra os chefes? Ah, essas sim são de deixar qualquer um babando! As mecânicas são tão únicas que você vai ficar pirando em como derrotar um dragão que parece ter saído de um filme de ação. Tem até uma fase onde você usa bombas EMP de canhão de braço – incrível, né?
Mas não se empolgue muito! Às vezes, pegar e usar objetos pode parecer mais um quebra-cabeça distraído do que uma luta épica. Imagine tentar levantar uma bandeira e acabar se enrolando todo… Frustração total!
Ilhas, Quebra-Cabeças e Muito Mais!
Mas a aventura não para por aí! Existem as Ilhas do Abismo, que você acessa por portais e que são verdadeiros labirintos de desafio. Uma delas, por exemplo, tinha um quebra-cabeça que parecia uma mistura de Zelda com BioShock. Você sai lá tateando, tentando descobrir como ativar as peças, e a solução, ó, nem sempre é clara!
Ainda bem que, quando você finalmente desvenda um segredo, é tudo gratificante! Você pode saltar de volta para a terra firme e continuar com as clichês de mundo aberto: cidades, missões de facção, e até uns bárbaros para encarar. E, embora as facções não mudem tudo no jogo, vão te dar mais conteúdo, quem sabe? Mas fica a interrogação: será que essas missões vão empolgar ou vão ser só “coisas para fazer”?
Mistérios à Vista!
A pergunta que não quer calar: o que é realmente **Crimson Desert**? É um vasto mundo aberto, com combates que brilham mais contra chefes do que contra os inimigos comuns. Com uma mistura que deve mais aos filmes de ação do que aos RPGs tradicionais, tem missões para lá de malucas e distrações, desde potes de peixe a mechas voadores, mas… cadê a ligação entre tudo isso?
Eu espero que, quando finalmente rolar um rolê mais longo no universo de **Crimson Desert**, eu descubra o que une todas essas peças loucas e faz tudo fazer sentido. Porque, do jeito que está, tá bom, mas pode ser muito mais incrível!