China e Suas Terras Raras: A Queda do Mundial dos Carros Elétricos!

O Casamento do Século: Carros e Terras Raras em Crise

Atenção, amantes de carros elétricos! Se você achou que o drama da falta de semicondutores era o ápice da tensão, prepare-se: a China decidiu dar uma de "mestre do jogo" e apertar o cerco nas terras raras, essenciais para a fabricação dos belo-reves de quatro rodas!

Estoques à Vista!

É isso mesmo, meu povo! Os estoques de terras raras, aqueles produtos que fazem os ímãs dos motores elétricos funcionarem, estão quase no fim da linha – só temos uns 35 dias e uma quantidade de produtos que caberia em um fininho potinho de geléia. Sem os benditos estoques, a produção na Europa pode dar tchau e benção lá pra junho. Imaginem as montadoras: "Cadê meu carro elétrico, Brasil?"

A Dança do Comércio

Parece que a estratégia da China é um verdadeiro "dá e tira". Desde abril, eles decidiram que a exportação de terras raras, como o poderoso neodímio, precisa de uma licença. Se a briga é com os EUA, quem acaba levando a pancada de verdade? Você adivinhou: a boa e velha Europa, que agora vê sua produção de motores síncronos, indispensáveis para os electrons de hoje, dependendo da boa vontade da Terra do Dragão.

E não para por aí! Esses ímãs superimportantes não só fazem os carros andarem, mas também dão vida a sistemas de áudio, ar-condicionado, e até turbinas eólicas. Como diria sua avó: “Não dá para fazer uma feijoada sem feijão”. E o feijão, claro, são as terras raras!

E Agora, José?

Bruxelas, como sempre, ficou "no modo dois de setembro" e, mesmo depois de ver a China limitar as exportações de outras belezuras raras, não se mobilizou. Agora as licenças para exportação podem ser bloqueadas sem aviso. Em pouquíssimos dias de bloqueio, a produção das fábricas pode estar mais parada que vendedor em dia de chuva.

Os governantes estão tentando achar uma solução fashion para o problema, como abrir os estoques estratégicos ou buscar ajuda do Japão. Mas, se a gente não decidir rápido, essa novela pode acabar em drama, e o público vai querer saber: "E os carros?"