Conflito no Reino dos Móveis: Dubrule Desistiu – Fim da Linha?
Lá vem a tempestade no mundo do design! A família Dubrule, os poderosos criadores da Tok&Stok, jogou a toalha e retirou a bomba da oferta pública de compra da Mobly! A movimentação, anunciada com um estardalhaço na noite de segunda-feira, pode ser o fim de uma guerra que prometia sacudir o mercado de móveis e decorações no Brasil.
A briga pelo trono da Toky, ex-Mobly, esquentou! Apesar da desistência, os Dubrule deixaram claro que não vão ficar de braços cruzados. Eles prometem uma mudança radical na gestão da empresa, que antes parecia um verdadeiro pesadelo financeiro.
No início deste mês, a oferta de R$ 0,68 por ação foi considerada um desrespeito monumental – 51% abaixo do que os papéis valiam! A Toky, desde o início, fez ouvido de mercador e se articulou para barrar qualquer tentativa de compra. Os administradores se uniram numa frente poderosa para defender seus interesses, e os Dubrule viram seu plano ir por água abaixo.
Mas a história não para por aí! As cláusulas que os Dubrule queriam alterar foram defendidas com unhas e dentes pelos gestores, e a transação parecia uma miragem. A previsão para encerrar o acordo era em 15 de maio, mas sem apoio, os Dubrule retiraram a proposta, afirmando que o valor exigido era “exorbitante”.
Em uma carta explosiva, eles dispararam: “As manobras arriscadas dos administradores para frustrar a oferta revelaram a urgência de uma nova gestão. Caso contrário, a Mobly pode se afundar em uma insolvência irreversível!”
A novela ainda esconde capítulos de tensão. Os Dubrule, lembram todos, venderam 60% da Tok&Stok para um fundo por R$ 700 milhões em 2012. Um golpe de mestre que virou um fiasco. O fundo Carlyle, agora na mão da SPX, acabou repassando sua parte para a Mobly no ano passado, gerando o maior conglomerado de decoração da América Latina, com faturamento de R$ 1,6 bilhão.
Enquanto isso, os Dubrule continuam achando que a Mobly está queimando dinheiro e desfigurando a Tok&Stok, que já foi sinônimo de design e exclusividade.
As finanças da Toky estão dando calafrios: um faturamento de R$ 811 milhões no ano passado, mas um prejuízo de R$ 169 milhões que quase dobrou em relação a 2023. As ações estão em R$ 0,98, com uma queda esmagadora de 37,58% no ano. O cenário é pesado e pola casa pegando fogo!
É a hora da verdade: quem vai se levantar das cinzas? Enquanto isso, o governo assiste de camarote a esse espetáculo de caos, sem uma solução à vista!