Luto no Futebol: John Robertson, Ícone do Nottingham Forest, Morre aos 72 Anos!

Redação
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O futebol europeu acaba de perder um dos seus ícones mais carismáticos! John Robertson, o atacante escocês que se tornou uma lenda do Nottingham Forest, nos deixou aos 72 anos. A notícia chegou nesta quinta-feira, 25 de dezembro, e o clube não perdeu tempo em prestar homenagem a esse gigante que fez parte da era mais vitoriosa da equipe.

O Nottingham Forest, em um comunicado que mais parecia uma declaração de amor, disse: “Estamos de coração partido. John foi uma lenda e um amigo querido.” E claro, não poderiam deixar de lembrar do impacto dele: “Um verdadeiro ícone do nosso clube, bicampeão da Copa da Europa. John será para sempre lembrado por seu talento único, humildade e dedicação inabalável.”

Robertson nasceu em 20 de janeiro de 1953, lá em Lanarkshire, Escócia. Com apenas 17 anos, ele já estava brilhando no Nottingham Forest, mas sua carreira realmente decolou quando Brian Clough chegou para comandar o time, em 1975. E adivinha? Clough decidiu que Robertson ia ser ponta esquerda. E foi assim que começou a saga desse artista do futebol!

Com velocidade e habilidade, ele se tornou a estrela do time que garantiu o título da Primeira Divisão em 1977. Um ano depois, o Forest surpreendeu todo mundo ao vencer o Campeonato Inglês e, em um piscar de olhos, conquistou a Copa dos Campeões em 1979 e 1980. Clough não escondia sua admiração: “Ele foi um dos melhores pontas que já existiram, tão talentoso quanto os craques do Brasil ou da Itália.” Para ele, Robertson era como um Picasso em campo, transformando cada jogada em arte quando tinha uma bola e um metro de grama para trabalhar.

E não parou por aí! Robertson também fez sucesso com a seleção escocesa, jogando 28 partidas e balançando as redes oito vezes, além de participar das Copas do Mundo de 1978 e 1982. Depois da fase dourada no Forest, ele se juntou ao Derby County em 1983, mas não esqueceu suas raízes e voltou para Nottingham. E mesmo longe do gramado, continuou ativo como auxiliar técnico, ajudando na formação de clubes como Wycombe, Norwich, Leicester, Celtic e Aston Villa.

Com a partida de John Robertson, se vai uma trajetória repleta de conquistas e um vínculo especial com um clube que viveu seus melhores momentos ao lado dele. E assim, o futebol perde não só um jogador, mas um verdadeiro artista.

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