Prepare a pipoca: o filme de Natal mais incrível é vintage e já tem 64 anos!

Redação
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Natal é Tempo de Cinema e de Sopa de Letrinhas: O Que Assistir?

Ah, chegou aquela época do ano, o tempo das luzes piscantes e das conversas sobre filmes de Natal! E vamos combinar, se tem um debate que todo mundo ama puxar é: “Qual é o melhor filme natalino de todos os tempos?”. Muito se fala de “Esqueceram de Mim” e “Duro de Matar”, mas vamos combinar? Tem uma pérola escondida no fundo do baú dos anos 60 que dá um show neles!

O Triciclo do Destino: A História de “Plácido”

Lançado em 1961, “Plácido” é um daqueles filmes que surgiu como resposta a uma campanha do regime franquista da Espanha. A ideia era: “Ei, que tal convidar um pobre para o seu Natal?” Parece piada, né? Mas o filme não decepciona! Ele é uma sátira do estilo “côco verde” e nos apresenta Plácido, um sujeito azarado que comprou um triciclo e não consegue parar de correr atrás de sua sorte. E como todo mundo sabe, quando a sorte não tá a seu favor, um triciclo pode ser um baita problemão!

Casto Sendra: O Novo Herói do Triciclo

Se tem um nome que brilha nessa festa de Natal, é o de Casto Sendra! Esse foi seu primeiro filme, um desafio que poderia ter feito muitos desistirem na primeira cena. Mas, meu amigo, ele entrega o papel do eterno perdedor com maestria! O cara tá sempre correndo por aí, sem tempo nem para respirar e, claro, sem grana para pagar o tão sonhado triciclo! O estresse desse homem é quase natalino: todo mundo se preocupa, mas só ele parece estar em apuros!

Um Elenco Que Não Deixa a Desejar

Não podemos esquecer que o diretor Berlanga é um mestre em aproveitar todo mundo que aparece em cena. Desde o personagem central até as coadjuvantes que têm apenas uma ou duas falas, ele transforma cada um em um espetáculo. Os planos longos e o número absurdo de atores em ação numa mesma cena fazem você pensar: “Como isso cabe numa tela só?!”

Entre o Riso e a Lágrima – e com Direito a Indicação ao Oscar!

“Plácido” é uma montanha-russa de emoções! O diretor caminha com elegância na linha entre a tristeza e o ridículo. Acredite se quiser, a obra até ganhou uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro! Mas, pasmem, não deu outra: “Através de um Espelho”, de Ingmar Bergman, foi o rival insuperável. Se tem um filme que merece um troféu de “golpe baixo”, esse é ele!

Então, que tal dar uma olhada em “Plácido” neste Natal? Pode ser que o seu novo filme favorito já estava bem debaixo do seu nariz!

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