Rodrigo Santoro brilhou como uma estrela na CCXP25, que aconteceu no palco Thunder, o mais badalado do evento, no dia 4 de dezembro. Ao entrar, foi recebido com uma ovação digna de rockstar – gritos e cartazes por todo lado!
Ele aproveitou o momento para relembrar o seu primeiro grande filme, “O Bicho de Sete Cabeças”. “Ah, essa época em que o cinema brasileiro estava mais escondido que gato em dia de banheira,” brincou. “Eu sempre fui doido por cinema, mas não rolava nada por aqui… Era tipo: ‘filme? Que filme?’ Então, quando recebi o convite, depois de uma minissérie na Globo, fiquei empolgado! O roteiro era um espetáculo e eu não aguentei. Pedi uma licença, cheio de cabelo e curiosidade, e fui!”
Santoro contou que “O Bicho” foi um verdadeiro divisor de águas na sua vida. “Foi como trocar o pneu do carro andando, com uma história real que balança as estruturas. E sim, cortei meu cabelo pela primeira vez pra esse filme! Minha cabeleira de leão foi pro espaço,” contou ele, rindo.
“Esse filme é o que começa minha saga no cinema. Ele está no meu DNA! E quem diz que eu mudei pros EUA, eu digo: ‘nada disso, baby!’. Continuo firme no Brasil, aproveitando as oportunidades e amando o cinema independente, que é cheio de paixão e criatividade.”
Ele lembrou um episódio no Festival de Brasília, onde foi recebido com vaias por ser visto apenas como galã de novela, mas acabou sendo aplaudido de pé! “Um cara até veio me parabenizar na saída do cinema, dizendo que só estava vaiando por ciúmes da namorada! A vida é cheia de surpresas,” disparou o ator.
Falando do seu filme mais recente, “O Filho de Mil Homens”, Rodrigo compartilhou uma história emocionante. “Certa vez, em um voo, uma aeromoça me parou pra falar sobre o filme. Fiquei tão tocado que quase choro! O filme fala sobre a importância de olhar nos olhos das pessoas numa era de distrações. É um chamado a devolver a gente pra dentro de nós mesmos,” disse com entusiasmo.
Rodrigo descreveu seu personagem como um homem que aceita suas fragilidades e se importa genuinamente com os outros. “Fiz questão de transmitir essa sensibilidade, porque ele reflete temas super atuais de uma forma bem poética,” afirmou.
Para encerrar, ele frisou que não quer impor expectativas às filhas, diferente do que sua geração viveu. E, sobre “O Último Azul”, ele comentou sobre detalhes que fazem toda a diferença. “Cada detalhe é fundamental. Meu primo tem uma peculiaridade no cabelo, e isso é o que o define! Eu me recuso a generalizar! O ser humano é um labirinto e eu adoro explorar cada cantinho,” finalizou Rodrigo com um sorriso contagiante.
E assim, ele deixou todos ansiosos por mais histórias e projetos incríveis!