“A.I.L.A: O Terror Nacional que Deixa o Medo Estagnar!”
Prepare-se para uma montanha-russa de emoções que mais parece um passeio de terror de verdade! O mercado de games brasileiro está se agitando, e a Pulsatrix Studios resolveu colocar o Brasil no mapa com seu mais novo survival horror, A.I.L.A. Após o sucesso de Fobia St. Dinfna Hotel, a expectativa era alta, mas será que esse novo jogo veio para dar aquele susto ou a experiência ficou mais morna que café esquecido?
“Quando a IA se Transformou na Sua Pior Inimiga!”
A.I.L.A é uma excelente amostra do talento tupiniquim, só falta mesmo o investimento que nem café bom: cadê? O jogo oferece uma aventura com uma trama envolvente, cenários variados e uma vilã que dá medo até em quem já assistiu todos os filmes de terror. Se você curte um sustinho, esse aqui promete!
Nas primeiras 8 horas de jogo, você vai sentir a adrenalina subir como se estivesse em uma montanha-russa. Ao controlar Samuel, você é puxado para um mundo mal iluminado e sombrio, recheado de terror e, claro, tecnologia, com IAs que mais parecem querer dominar o mundo – hello, Skynet! O ambiente é bem legal e tem uma apresentação que chama a atenção, como aquelas fofocas que você não pode deixar de ouvir.
“Entre Sustos e Corredores Mal Iluminados!”
Vamos combinar que, no começo, A.I.L.A entrega uns sustos que valem a pena, com corredores escuros, manequins esquisitos e barulhos que fazem seu coração disparar. Os quebra-cabeças? Geniais! O clima de mistério, sobrevivência e perigo constante estava lá, como o tempero certo na receita de um bom survival horror. Mas, ah, como o amor poderia ter durado mais!
Conforme a história avança, a vilã começa a perder o fator surpresa e se torna um pouco mais previsível que o famoso “também acho”. A identificação com Samuel? Olha, é quase como tentar se relacionar com uma batata: ele é um personagem tão rígido que parece mais um objeto da liturgia do que um protagonista.
“Quando a Batalha é só Correria e Resfremos!”
Infelizmente, as batalhas de chefes também me decepcionaram. A fórmula é sempre a mesma: corra em círculos, desvie e dê um tirinho – isso quando o botão não trava! Quase uma dança com passos repetidos. E cá entre nós, com alguns inimigos que poderiam trazer mais perigo e emoção, ficou meio “same old, same old”.
Os cenários? Eles têm potencial, mas poderiam ser mais bem explorados. Tem mapa de navio fantasma com espírito sugador de vidas, mas ele mal aparece! E o “perseguido” da floresta? Amigo, se essa criatividade não tá com tudo, nem vou começar a falar da inteligência artificial!
“Bugs: O Vilão Escondido!”
E se você acha que tudo isso é drama, espere até encontrar com os bugs! É tudo travado, comando desaparecendo como mágica, texturas que tiram uma soneca e pequenas travadinhas que só faltam fazer você se perguntar se está jogando ou esperando que o jogo conserte sozinho. Faria a atualização 1.0 para consertar? A gente espera, mas não dá pra deixar passar em branco!
Apesar de seus tropeços, A.I.L.A ainda vale a pena pela boa narrativa, as referências legais à cultura brasileira e aqueles quebra-cabeças que te fazem lembrar das melhores experiências de jogo. Tem até easter egg que cita o vilão do Resident Evil! Que chique!
“A.I.L.A: Um Bom Pesadelo que Poderia Ser um Grande Sonho!”
Resumindo: A.I.L.A é um survival horror promissor, mas o mercado brasileiro ainda tá na maré baixa quando o assunto é verba e tecnologia. Fobia St. Dinfna Hotel já havia mostrado que a Pulsatrix tem potencial, mas A.I.L.A parece que não conseguiu dar aquele pulo do gato. Fica a torcida para que no futuro eles consigam brilhar como o sol, porque de susto esse jogo tem um bocado!