Pokémon: Nota 10 para o Baralho, Mas Cadê a Grana?
No mundo das cartas de Pokémon, a competitividade é como aquele amigo que só aparece em festa de aniversário — bem raro! Os times profissionais são tão escassos quanto Pokémon lendários, e até os campeões precisam pagar a conta do restaurante, ou seja, essa galera não vive só do jogo.
Braga, uma veterana com 14 anos de batalha que atualmente está com 26, diz que o segredo para não cair do barco é disposição, grana e vontade, muito mais do que ter habilidades de mestre Pokémon. O evento que agitou São Paulo foi o Latin American International Championship (LAIC), que deixou a cidade em polvorosa entre os dias 21 e 23. Braga chegou na 77ª posição — só para constar, tem gente que não faz nem a linha de chegada e já está na briga!
Falando em preparação, ela revela que o truque é treinar vários baralhos no Pokémon TCG Live. “Conhecer seu baralho é mais importante do que ficar alucinado pela última tendência”, ensina a sábia jogadora. Para ela, Pokémon é o novo passatempo dos adultos, mas a recompensa financeira não permite que alguém aposte tudo suas fichas nesse jogo.
E as premiações? Ah, esses bônus são para os que se destacam e as despesas de viagem e inscrição geralmente caem no colo dos jogadores. Resultado: muitos estão vendendo suas cartas raras ou dando aulas para juntar uma grana extra. Braga explica: “O maior golpe financeiro não vem do jogo em si, mas da venda das cartas. Então nem precisa ser um profissional para garantir o sustento.”
Onde estão os Filminhos das Ligas e a Grana Para Competir?
A promessa de que a América Latina estará no radar da TPCI (The Pokémon Company International) é como aquelas promessas de ano novo que nunca saem do papel. Braga observa que a transmissão das competições por aqui rola apenas em inglês e diz: “É bonito falar sobre apoio, mas a prática diz outra coisa!”
E o LAIC? Ela elogia a fluência do evento, mas ainda tem aqueles momentos de mistério como uma batalha contra um Zapdos: “Falta transparência! A galera fica confusa sobre as regras e decisões, especialmente sobre punições controversas.”
As Mulheres no Jogo: Uma Batalha por Inclusão
Uma novidade que está dando o que falar é a Sisterhood, uma liga que busca tornar o ambiente mais receptivo para as mulheres e pessoas não-binárias. E olha que já tem muita mulherada se juntando para jogar. Gabriela Horta, uma iniciante estreando na cena, catalogou sua primeira experiência como perfeita para quebrar suas barreiras pessoais.
E que beleza! Ela foi super bem recebida pelos juízes quando pediu para trocar o nome no torneio. “Fui muito feliz quando consegui me apresentar do jeito que sempre quis”, conta.
Mas nem tudo são flores. Algumas pessoas não-binárias sentiram que a inclusão não foi lá a melhor. “É como se não existissem”, lamentam. A posição de Braga é clara: apesar de algumas boas intenções, ainda falta muito para abraçar de verdade todos os jogadores.
E assim segue a história da competitividade no mundo das cartas Pokémon: entre risos, disputas e um tanto de frustração, a galera ainda está firme e forte, esperando que os gigantes do setor vejam o potencial do mercado latino-americano com outros olhos!