Na manhã deste sábado, 22 de novembro, a Polícia Federal resolveu fazer uma surpresa e prendeu preventivamente o ex-presidente Jair Bolsonaro. Calma, não é para cumprir pena, é só uma medida cautelar – basicamente um “fica na sua” da Justiça. A decisão veio direto do Supremo Tribunal Federal, que está de olho na situação.
Rolou tudo por volta das 6h, e às 6h35, lá estava o ex-presidente chegando na Superintendência da PF, todo embandeirado. Ele vai ficar em uma sala VIP, tipo uma suíte especial para quem tem um cargo de chefão. Segundo a PF, é tudo para garantir que a paz pública não vire um circo.
Na véspera, o filho dele, Flávio Bolsonaro, convocou uma vigília de torcedores em frente à casa do pai. Mas, a PF achou a ideia meio arriscada e decidiu que era melhor não deixar a turma se reunir.
Falando em defesa, os advogados de Bolsonaro disseram que até as 6h40 ainda não tinham recebido a notificação oficial sobre a prisão. Desde agosto, ele já estava em prisão domiciliar, depois que o ministro Alexandre de Moraes ficou bravo com ele por não seguir as regras.
Moraes acusou o ex-presidente de usar as redes sociais como microfone para incentivar ataques ao STF e até falar sobre uma intervenção no Judiciário. Ah, e em setembro, Bolsonaro levou uma sentença de 27 anos e 3 meses por tentar dar um golpe, mas essa prisão não tem nada a ver com isso.
A defesa está tentando trocar o regime de prisão fechado por uma reapresentação “humanitária”, alegando que o ex-presidente tem problemas de saúde e não tem condições de ficar na cadeia. E assim, o pedido de mudança segue rolando nos corredores da Justiça, esperando para ver o que vai acontecer.
