[gpt3] Reescreva a matéria a seguir, utilizando uma linguagem bem humorada. Crie títulos chamativos que atraiam a atenção do leitor, usando expressões populares, sem perder o foco na notícia principal. Mantenha o tom informal, provocativo e acessível, sem comprometer o conteúdo factual. Remova qualquer referência externa ou menção à fonte original, inclusive paragrafos com link para outras materias. Me entregue apenas o texto final sem comentários adicionais. Aqui está a matéria original:
Entre os temas contemporâneos que podem mudar a sociedade mais rapidamente do que imaginamos, está, sem dúvida, a chegada da Inteligência Artificial. Embora essa nova tecnologia tenha claramente impressionado no início, não demorou muito para que ela também começasse a causar inúmeros problemas.
É possível mencionar o impacto ecológico desastroso ou o fato de que a tecnologia ameaça deixar um número incalculável de funcionários desempregados, sem esquecer todos os problemas éticos e filosóficos que a sua utilização implica. Mas, entre todos os problemas que essa tecnologia apresenta, um dos mais visíveis continua sendo tudo o que diz respeito ao plágio e aos direitos autorais dos artistas cujas obras foram utilizadas sem o seu consentimento para treinar a máquina.
Até agora, esse problema era principalmente divulgado pelos próprios artistas, que tinham dificuldade em serem ouvidos pelo grande público. Mas, à medida que o uso da IA generativa continua a crescer e os artistas são cada vez mais afetados, alguns dos maiores nomes finalmente começam a se manifestar sobre o assunto. É o caso, por exemplo, de George R.R. Martin, autor da saga Game of Thrones, que recentemente iniciou um processo judicial contra a Microsoft e a OpenAI.
Um processo que envolve outros autores e pode iniciar um movimento
Para que a voz dos artistas seja ouvida pelo grande público em relação aos problemas que a IA implica em termos de direitos autorais e propriedade intelectual, um dos primeiros passos poderia ser estabelecer um precedente jurídico que confirmasse que a OpenAI (ChatGPT) e todas as outras empresas de Inteligência Artificial generativa, ao treinarem suas máquinas com centenas de milhares de obras diferentes sem autorização, infringiram a lei. De acordo com a revista Collider, é exatamente isso que George R.R. Martin pretende fazer. O autor da saga Game of Thrones recebeu recentemente luz verde da juíza federal Sidney Stein para processar a Microsoft e a OpenAI.
Para convencê-la, ele mesmo utilizou o ChatGPT com seus advogados e pediu que ele criasse um rascunho detalhado para uma sequência do romance A Fúria dos Reis (o segundo da saga) que não correspondesse ao romance A Tormenta de Espadas (o terceiro da saga) e que levasse a história para uma nova direção. Como era de se esperar, o ChatGPT ficou feliz em atender a essa solicitação e produziu um rascunho para um novo livro que ele mesmo batizou de “A Dance with Shadows”. Entre as ideias propostas, a máquina recomendou, por exemplo, a introdução de uma nova herdeira Targaryen chamada Lady Elara, que viria de uma facção dos Filhos da Floresta, uma seita misteriosa ligada à antiga magia dos dragões.
Ao responder com tanta precisão ao pedido de George R.R. Martin e produzir um rascunho tão próximo dos romances do autor americano, o ChatGPT confirmou o que todos já sabiam, ou seja, que ele foi treinado (entre outras coisas) com os livros da saga sem que o autor fosse informado e, portanto, sem que ele pudesse dar seu consentimento. De acordo com Sidney Stein, “um júri razoável” poderia ser convencido de que tudo isso viola as leis que protegem a propriedade intelectual e os direitos autorais, daí a validação do processo judicial.
Como o pedido de processo foi validado, George R.R. Martin e seus advogados poderão continuar sua batalha contra a Microsoft e a OpenAI, o que pode muito bem fazer com que as coisas mudem. Vale ressaltar que George R.R. Martin não estará sozinho no lado dos demandantes neste processo, já que Michael Chabon, Ta-Nehisi Coates, Jia Tolentino e Sarah Silverman também farão parte dele.
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