Branco, o talento por trás do grupo Clareou, não para por aí! Esse cara está vivendo uma nova fase cheia de energia e criatividade com seu espetáculo “Caos em Cena”. Se prepare, porque ele vai muito além do “também sou cantor”.
Com mais de 16 anos na roda do teatro, Branco está mergulhando de cabeça em um projeto que mistura arte, reflexão e uma boa dose de entrega. Inspirado pela diretora americana Anne Bogart, o espetáculo é como um passeio pelo nascimento de um personagem e, de quebra, no caos da vida como um todo.
“Caos em Cena não é aquele teatrinho de sempre. A gente se inspira nas ideias da Anne, que fala sobre o nascimento do personagem como um lance intenso. O caos é tudo isso junto: um processo transformador!”, explica o artista, com aquele brilho nos olhos.
A história de amor de Branco com o teatro começou na época em que ele ainda estava no Nós do Morro, lá no Vidigal. O cara queria vencer a timidez e melhorar sua presença no palco, mas o que parecia ser uma aventura rápida acabou virando paixão à primeira atuação. “Foi tudo meio sem querer, mas me entreguei. O teatro virou minha vida. É uma arte que me desafia e me nutre todos os dias”, confessa ele.
Em “Caos em Cena”, Branco toca em assuntos universais como medo, julgamento e vulnerabilidade (tudo que a gente sente, né?). Ele cita Anne dizendo que cada decisão é um ato violento, porque, ao escolher um caminho, outras opções vão pro espaço. E a peça fala sobre esse desconforto criativo e sobre como é se expor, dando voz e corpo a novas histórias. “É intenso, mas é uma libertação”, garante.
E não pense que ele abandonou a música! Branco está pelo caminho do equilíbrio, conciliando sua vida no Clareou com os ensaios e apresentações teatrais. Ele também está mergulhando no mundo da dublagem, uma extensão natural do seu trabalho como ator. “Hoje em dia, consigo dar conta das duas coisas. Quando tem peça, eu ajusto meus ensaios e sigo firme nas minhas duas paixões. Estou aqui para ficar. Nunca mais saio desse caminho!”, finaliza ele, cheio de determinação.
