César Tralli fez sua estreia como o novo âncora do Jornal Nacional na noite de segunda-feira, 3 de novembro, e não é que já chegou causando? Ao lado da Renata Vasconcellos, ele assumiu o lugar do icônico William Bonner, que estava há quase trinta anos firmando a presença dele no telejornal mais famoso do Brasil.
Com uma atitude bem na região do “seriedade total”, Tralli encerrou a edição da noite sem a tradicional saudação do “boa-noite”, e isso fez os fãs do telejornal levantarem as sobrancelhas. Zoação nas redes sociais foi imediata, e um internauta fez questão de perguntar: “Cadê o ‘boa-noite’ do Tralli? Só se esqueceu ou é um novo estilo?”.
A primeira edição foi marcada por um clima tranquilo e um noticiário bem mais suave, sem aquele frisson de urgência que costuma agitar as últimas notícias. A maior parte do tempo foi dedicada à tão falada COP30, que acontece no dia 10, além de uma série de reportagens sobre o impacto ambiental das ações do ex-presidente Donald Trump. Enquanto isso, o novo âncora conduziu tudo na base do “calma lá, pessoal”, com transições que mais pareciam uma dança do que uma corrida louca.
Entre os destaques da noite, tivemos as enchentes no Paraná e até uma visita do príncipe William ao Rio de Janeiro, sempre mantendo o foco ambiental. Além de tudo isso, rolou um tempinho para temas políticos e econômicos, como a convocação da Seleção Brasileira e uma reunião do governador Cláudio Castro com o ministro Alexandre de Moraes.
E olha só que coincidência: a estreia do Tralli aconteceu na onda do desejo do Bonner de se afastar dessa rotina frenética de hard news, buscando mais espaço para matérias menos urgentes. E adivinha? A primeira edição do Tralli captou bastante esse espírito. O tom sério, o ritmo tranquilo e, claro, a ausência do “boa-noite” deixaram a sensação de que estamos começando uma nova era — mais institucional, mais reflexiva e, quem sabe, menos corrida e mais “vamos pensar um pouco”. Vamos ver no que isso vai dar!
