Na história de “Dona de Mim”, temos a matriarca Rosa, interpretada por Suely Franco, lutando contra os efeitos nada agradáveis do Alzheimer. A coitada dos delírios e esquecimentos, que não são só aqueles de “onde deixei as chaves?”, mas de um nível bem mais complicado. Em uma dessas, ela acha que está super na vibe de cuidar da netinha Sofia, que, com o jeitinho dela, convence a avó a dar uma volta.
E lá vão elas, perdidas no coração do Rio de Janeiro! Tudo parecia diversão até que, de repente, vira um verdadeiro caos. A família entra em alvoroço, sem saber se o que mais precisa é um GPS ou um desespero em grupo.
Enquanto isso, Filipa, a mãe de Sofia e interpretada por Cláudia Abreu, não está passando exatamente por um dia fácil. Ela decide ignorar os remédios e, quando se liga que Rosa e Sofia saíram, a ficha cai e o pânico bate forte. A pequena, com toda sua esperteza, consegue fazer contato com a ex-babá, que não perde tempo e aciona Marlon, o namorado, para ajudar na busca desesperada. E, claro, mesmo em meio ao drama, avó e neta acabam encontradas e voltam para casa — já pensou a tensão da volta?
Com Rosa se recuperando e cheia de remorso pelo estresse que causou, a trama realmente abre o jogo sobre o impacto do Alzheimer. É um lembrete de que, para quem lida com essa doença, os desafios são muito mais do que só esquecer onde deixou o celular. Eles afetam a dinâmica da família e a forma como todo mundo vive o dia a dia.
Além disso, a novela dá uma palinha sobre como o Alzheimer vai devastando a memória e outras funções cognitivas. Não tem cura, mas tem tratamentos que podem ajudar a amenizar os sintomas, o que é um alívio. Essa abordagem humaniza ainda mais a novela, trazendo um conteúdo reflexivo e, ao mesmo tempo, preparando a gente para momentos que vão dar aquele nó na garganta. É drama na medida certa, com uma pitadinha de realidade!
