Desemprego na Terra do Sol Nascente: Idade Não É Apenas um Número, É uma Desculpa!
Ah, meu amigo, se você pensa que a vida de quem desenvolve jogos é só fazer magia e ganhar grana, tá muito enganado! Tokihiro Naito, um dos “dinossauros” da indústria de games no Japão, deu o grito no deserto sobre um problema que é mais antigo que jogo de tabuleiro: a discriminação por idade!
“50 é o Novo 30, Mas Não Para Emprego!”
Com meio século de vida e uma bagagem que faria qualquer um chorar de orgulho, Naito, o criador do clássico Hydlide, decidiu que era hora de mudar de ares. E o que ele encontrou? Um verdadeiro muro de rejeições! Ele mandou currículos para quase 100 empresas e, pasmem, 90% dos trabalhos disseram “não, brigado” só porque ele já passou dos 50! Olha a injustiça!
E para quem pensou que ele pelo menos iria ganhar um “parabéns” na entrevista, se enganou! Muitas experiências que ele teve foram só para dizer: “Oi, conhecemos seu nome, mas não, obrigado!” Se isso não é pra fazer o coração de qualquer gamer apertar, eu não sei mais o que é!
“Os Velhinhos também Jogam: Um Protesto na Indústria!”
Mas calma que a história não para por aí! Outros desenvolvedores também levantaram a bandeira. O Hiromasa Iwasaki, por exemplo, falou que depois dos 50 ele só recebe propostas de estúdios gringos. Até para conseguir um trabalho, ele precisou de um puxão de orelha de um conhecido. E o papo fica ainda mais triste quando um ex-colega de Naito contou que, ao tentar emprego, foi chamado de “velhote” logo de cara! Poxa, só faltou colocar um “estou bem, obrigadinho” na carta de demissão!
A Cultura do “Novinho” Está Complicando Tudo!
O que esse pessoal tá dizendo é que o Japão precisa dar uma refletida sobre como trata os veteranos. A falta de leis que impeçam essa discriminação é um problemão e, enquanto isso, a cultura da hierarquia na empresa continua a deixar a galera mais velha na geladeira.
Em terras estrangeiras, a situação é bem diferente! Segundo Naito, lá fora a idade não importa, e empresas valorizam isso muito mais. Ou seja, enquanto estamos aqui pensando que “velho é quem não aprende”, alguns países estão mais do que prontos para dar espaço aos sábios e experientes.
No fim das contas, é hora de a indústria japonesa colocar os óculos e enxergar que experiência é ouro e que não dá pra deixar os idosos na prateleira. Afinal, os melhores jogos também precisam das melhores mentes, e tê-las ao lado só traz vantagens!